sábado, 16 de julho de 2011

A MENSAGEM DE CRISTO ÀS SETE IGREJAS




Ap 1.19,20 "Escreve as coisas que tens visto, e as que



são, e as que depois destas hão de acontecer: O mistério



das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete



castiçais de outo. As sete estrelas sãos os anjos das sete



igrejas, e os castiçais, que viste, são as sete igrejas."






A mensagem de Cristo a sete igrejas locais existentes no oeste da Ásia Menor (ver 1.4 nota) é também para instrução, advertência e edificação dos crentes e igrejas da presente era (cf 2.7,11,17,19;3.6,13,22). O valor dessas mensagens para as igrejas de hoje vê-se nos pontos a seguir: (1) é uma revelaçao do que Jesus ama e anela ver nas igrejas locais, mas também aquilo que Ele condena; (2) uma declaração clara da parte de Cristo, no tocante (a) às consequências da desobediência e descuido espiritual, e (b) a recompensa da vigilância espiritual e fidelidade a Cristo; (3) um padrão pelo qual toda igreja ou indivíduo pode julgar sua verdadeira condição espiritual diante de Deus; e (4) um exemplo dos métodos de Satanás para atacar a igreja ou o cristão individualmente (ver também Jz 3.7 nota). Este estudo aborda cada um desses aspectos sob a forma de perguntas e respostas.



(1) O que é que Cristo aprova? Cristo aprova a igreja que não tolera o ímpio no seu meio, como parte dela (2.3); que averigua a vida, doutrina e declarações dos líderes cristãos (2.2); que persevera na fé, no amor, no testemunho, no serviço e no sofrimento da causa de Cristo (2.3,10,13,19,26); que abomina aquilo que Deus abomina (2.6); que vence o pecado, Satanás e o mundo (2.7,11,17,26; 3.5,12,21); que não aceita conformar-se com a imoralidade do mundo nem com o mundanismo na igreja (2.24; 3.4); e que guarda a Palavra de Deus (3.8,10).



(2) Como Cristo recompensa as igrejas que perseveram e permanecem leais a Ele e à sua Palavra? Ele recompensa tais igrejas (a) livrando-as do período da tribulação que virá sobre o mundo inteiro (3.10), (b) concedendo-lhes seu amor, presença e estreita comunhão (3.4,21), e (c) abençoando-as com a vida eterna (2.10b).



(3) O que é que Cristo reprova? Cristo reprova a igreja que diminui sua profunda devoção pessoal a Deus (2.4); que se desvia da fé bíblica; que tolera dirigentes, mestres ou leigos imorais (2.14,15,20); que se torna espiritualmente morta (3.1) ou morna (3.15,16); e que substitui a verdadeira espiritualidade, i.e., a pureza, a retidão e a sabedoria espiritual (3.18) por sucesso e recursos materiais (3.17).



(4) Como Cristo castiga as igrejas (cf. 3.19) que entram em declínio espiritual e que toleram a imoralidade no seu meio? Ele as castiga mediante (a) a não renovação do seu lugar no reino de Deus (2.5; 3.16), (b) a perda da presença de Deus, do poder genuíno do Espírito Santo, da verdadeira mensagem bíblica de salvação e da proteção dos seus membros contra a destruição por Satanás (2.5,16; 3.15-19; ver Mt 13, notas a respeito do bem e do mal dentro do reino dos céus durante esta era) e (c) seus líderes postos sob juízo divino (2.20-23).



(5) O que a mensagem de Cristo revela concernente à tendência natural das igrejas à estagnação espiritual, declínio e apostasia? (a) As sete cartas sugerem que a tendência das igrejas é acomodar-se no erro, aceitar falsos ensinos e adaptar-se aos princípios anticristãos prevalecentes no mundo ( vr Gl 5.17 nota). (b) Além disso, observa-se que frequentemente homens e mulheres apóstatas, vis e infiéis estragam as igrejas (2.2,14,15,20). Por essa razão, o progresso espiritual de uma igreja nunca deve ser evocado como prova de que ela está dentro da vontade de Deus, nem para se afirmar que anda na verdade e na doutrina do Senhor. O evangelho, i.e., a mensagem original de Cristo e dos apóstolos, é a autoridade suprema para avaliar o certo ou o errado nesse campo.



(6) Como podem as igrejas evitar a decadência espiritual e o consequente julgamento por Cristo? Estas cartas revelam vária maneiras. (a) Primeira e mais importante: todas as igrejas devem estar dispostas a "ouvir o que o Espírito diz às igrejas" (2.7). A Palavra de Jesus Cristo sempre dever ser o guia da igreja (1.1-3,11), pois esta Palavra, conforme revelada aos apóstolos do NT mediante o Espírito Santo, é o padrão segundo o qual as igrejas devem verificar suas crenças e atividades e renovar a sua vida espiritual (2.7,11,17,29; 3.6,13,22). (b) As igrejas devem continuamente examinar seu estado espiritual diante de Deus e, se for o caso, corrigir seu erro de tolerância ao mundanismo e imoralidade entre os crentes (2.4,14,15,20; 3.1,2,14-18). (c) A frieza espiritual poderá ser extinguida em qualquer igreja ou grupo de crentes, quando houver arrependimento sincero do pecado e um retorno decidido ao primeiro amor, à verdade, pureza e poder da reverlação bíblica de Jesus Cristo (2.5-7,16,17; 3.1-3,15-22) (Fonte: BEP-CPAD pag 1983).






quarta-feira, 25 de maio de 2011

A MORTE




Jó 19.25,26 "Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus"


Todo ser humano, tanto crente quanto incrédulo, está sujeito à morte. A palavra "morte" tem, porém, mais de um sentido na Bíblia. É importante compreender os vários sentidos do termo morte.


A MORTE COMO RESULTADO DO PECADO. Gênesis 2-3 ensina que a morte penetrou no mundo por causa do pecado. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Ao desobedecerem o mandamento de Deus, tornaram-se sujeitos à penalidade do pecado, que é a morte (Rm 6.23a).


(1) Adão e Eva ficaram agora sujeitos à morte física. Deus colocara a árvore da vida no jadim do Édem para que, ao comer continuamente dela, o ser humano nunca morresse (ver Gn 2.9 nota). Mas, depois de Adão e Eva comerem do fruto da árvore do bem e do mal, Deus pronunciou estas palavras: "és pó e em pó te tornarás" (Gn 3.19). Eles não morreram fisicamente no dia em que comeram, mas ficaram sujeitos à lei da morte como resultado da maldição divina.


(2) Adão e Eva também morreram no sentido moral. Deus advertira Adão que se comesse do fruto proibido, ele certamente morreria (Gn 2.17). Adão e sua esposa não morreram fisicamente naquele dia, mas moralmente, sim, i.e., a sua natureza tornou-se pecaminosa. A partir de Adão e Eva, todos nasceram com uma natureza pecaminosa (Rm 8.5-8), i.e., uma tendência inata de seguir seu próprio caminho egoísta, alheio a Deus e ao próximo (ver Gn 3.6 nota; Rm 3.10-18 nota; Ef .2.3; Cl 2.13)


(3) Adão e Eva também morreram espiritualmente quando desobederam a Deus, pois isso destruiu o relacionamento íntimo que tinham antes com Deus (ver Gn 3.6 nota). Já não anelavam caminhar e conversar com Deus no Jardim; pelo contrário, esconderam-se da sua presença (Gn 3.8). A Bíblia também ensina que, à parte de Cristo, todos estão alienados de Deus e da vida nEle (Ef 4.17,18); i.e., estão espiritualmente mortos.


(4) Finalmente, a morte, como resultado do pecado, importa em morte eterna. A vida eterna viria pela obediência de Adão e Eva (cf Gn 3.22); ao invés disso, a lei da morte eterna entrou em operação. A morte eterna é a eterna condenação e separação de Deus como resultado da desobediência do homem para com Deus.


(5) A única maneira de o ser humano escapar da morte em todos os seus aspectos é atraves de Jesus Cristo, que "aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção" (2 Tm1.10). Ele, mediante a sua morte, reconciliou-nos com Deus, e, assim, desfez a separação e alienação espirituais resultantes do pecado (ver Gn 3.24 nota; 2 Co 5.18 nota). Pela sua ressurreição Ele venceu e aboliu o poder de Satanás, do pecado e da morte física (ver Gn 3.15 nota; Rm 6.10 nota; cf. Rm 5.18,19; 1 Co 15.12-28; 1 Jo 3.8).


A MORTE FÍSICA DO CRENTE. Embora o crente em Cristo tenha a certeza da vida ressurreta, não deixará de experimentar a morte física. O crente, porém, encara a morte de modo diferente do incrédulo. Seguem-se alguma das verdades reveladas na Bíblia a respeito da morte do crente.


(1) A morte, para os salvos, não é o fim da vida, mas um novo começo. Neste caso, ela não é um terror (1 Co 15.55-57), mas um meio de transição para uma vida mais plena. Para o salvo, morrer é ser liberto das aflições deste mundo (2 Co 4.17) e do corpo terreno, para ser revestido da vida e glória celestiais (2 Co 5.1-5). Paulo se refere à morte como sono (1 Co 15.6,18,20; 1 Ts 4.3-5), o que dá a entender que morrer é descansar do labor e das lutas terrenas (cf. Ap 14.3).


(2) A Bíblia refere-se à morte do crente em termos consoladores. Por exemplo, ela afirma que a morte do santo "Preciosa é à vista do SENHOR" (Sl 116.5). É a entrada na paz (Is 57.1,2) e na glória (Sl 73.24); é ser levado pelos anjos "para o seio de Abraão" (Lc 16.22); é ir ao "Paraíso" (Lc 23.43); é ir à casa de nosso Pai, onde há "muitas moradas" (Jo 14.2); é uma partida bem-aventurada para estar "com Cristo" (Fp1.23); é ir "habitar com o Senhor" (2 Co 5.8); é um dormir em Cristo (1 Co 15.8; cf Jo 11.11; 1 Ts 4.13); "é ganho... ainda muito melhor" (Fl 1.21,23), é a ocasião de receber a "coroa da justiça" (ver 2 Tm 4.8 nota).


(3) Quanto ao estado dos salvos, entre sua morte e a ressurreição do corpo, as Escrituras ensinam o seguinte:


(a) No momento da morte, o crente é conduzido à presença de Cristo (2 Co 5.8; Fp 1.23).


(b) Permanece em plena consciência (Lc 16.19-31) e desfruta de alegria diante da bondade e amor de Deus (cf Ef 2.7).


(c) O céu é como um lar, i.e., um maravilhoso lugar de repouso e segurança (Ap 6.11) e de convívio e comunhão com os santos (Jo 14.2 nota).


(d) O viver no céu incluirá a adoração e o louvor a Deus (Sl 87; Ap 14.2,3; 15.3).


(e) Os salvos nos céu, até o dia da ressurreição do corpo, não são espíritos incorpóreos e invisíveis, mas seres dotados de uma forma corpórea celestial temporária (Lc 9.30-32; 2 Co 5.1-4).


(f) No céu, os crentes conservam sua identidade individual (Mt 8.11; Lc 9.30-32).


(g) Os crentes que passam para o céu continuam a almejar que os propósitos de Deus na terra se cumpram (Ap 6.9-11).


(4) Embora o salvo tenha grande esperança e alegria ao morrer, os demais crentes que ficam não deixam de lamentar a morte de um ente querido. Quando Jacó faleceu, por exemplo, José lamentou profundamente a perda de seu pai. O que se deu com José ante a morte de seu pai é semelhante ao que acontece a todos os crentes, quando falece um seu ente querido (ver Gn 50.1 nota)




Estudo Doutrinário extraido da Bíblia de Estudo Pentecostal


Publicada pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus


Página 789

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A banalização da forma de tocar dos músicos assembleianos


A música é o carro-chefe no quesito arte na liturgia evangélica. A ausência de um louvor no culto só não é tão sentida quanto à da mensagem bíblica porque é a Palavra que ilumina os passos, e não outra coisa (Sl 119.105), mas as canções são elementos fundamentais num culto ao Senhor. O próprio salmista enfatiza que o louvor deve ser bem feito e de forma alegre (Sl 33.3).
Mas basta passear por algumas igrejas e notar que o salmista é bastante esquecido por muitos músicos assembleianos (e de outras denominações também).

Citemos um exemplo. Os cultos começam, normalmente, às 19h, mas poucas igrejas são rigorosamente pontuais. Os hinos congregacionais são cantados a capella porque os músicos nem sempre chegam no horário. O violão ainda está desafinado. O teclado está sem o cabo. O baixo, sem as cordas. A bateria ainda vai ser montada. O sonoplasta nem chegou, foi o dirigente que ligou o som.

Tirando os rápidos corinhos ou alguém que ouse cantar um hino da Harpa Cristã, os músicos agora só “contemplarão” o culto, isso porque os grupos da igreja só usam playback. Resultado: 20h42, os instrumentos já estão desmontados e todos os instrumentistas estão do lado de fora do templo, cada um com sua paquera, aguardando a “chata mensagem”, como dizem, acabar.

E o que falar do repertório? É cada vez mais humanizado: você – e não Deus – é o nome da vez. E não é porque as letras trazem mensagens edificantes, mas é pelo fato de a pessoa do crente ser a inspiração das letras. Sem contar os ritmos, que, se forem lentos demais, “fazem a igreja dormir”, alegam. Se forem muito rápidos, por outro lado, “incomodam até o próprio Deus”, ressaltam.

Isso pode não ser comum em todas as congregações, mas é o panorama que se vê em muitas equipes de louvor, conjuntos eletrônicos, bandas musicais ou seja lá qual for o nome que se usa. A rotina monótona e sonolenta que os condutores do louvor proporcionam nos cultos chega a incomodar os apreciadores da boa música evangélica.

Quem toca sabe como é ruim encontrar esse ambiente sem compromisso na área musical das igrejas. O louvor, se é que assim pode-se chamar, só chega ao teto e volta.

Tocar sem disposição não adianta, até porque Deus não merece um louvor mal tocado. Vale lembrar que as orquestras angelicais que Ele tem a sua disposição nos céus tocam incessantemente com o mais absoluto grau de perfeição e adoração.

Portanto, nunca é tarde para revitalizar a área musical de nossas igrejas, caso ela esteja dentro desses moldes caracterizados aqui. E essa revitalização começa por quem produz: músicos, cantores e dirigentes de grupos musicais.

Nunca é tarde também repetir as palavras do salmista: 1. “Cantai-lhe um cântico novo” (revigore-se a cada música tocada); 2. “tocai bem” (faça o seu melhor, independente da música) e 3. “com júbilo” (não esmoreça. Você está fazendo para Deus, alegre-se!) [Sl 33.3].

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10)

Veja também: A banalização da forma de cantar dos jovens assembleianos

A-BD
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terça-feira, 6 de julho de 2010
Os bons e áureos tempos das Assembleias de Deus


É surpreendente saber que, por um lado, denominações tradicionais com mais de 150 anos de fundação no Brasil ainda não chegaram a um milhão de membros, e, por outro, ver a Assembleia de Deus, com 99 anos incompletos, ultrapassar a marca de 13 milhões de fiéis somente no Brasil.

É de se orgulhar saber que, com a chegada da Assembleia de Deus no Brasil, pela primeira vez cogitaram a possibilidade antes jamais imaginada de que, no futuro, o Brasil poderia se tornar uma nação protestante.

Ao longo de muitos anos, a Assembleia de Deus vem escrevendo sua história que, por sinal, tem linhas belíssimas: missionários fascinantes, obreiros dedicados, igrejas avivadas e um crescimento vertiginoso.

Entretanto, a partir de 1982, com o desligamento dos obreiros do ministério de Madureira da CGADB, a carga da caneta começou a acabar, e a história, antes tão bela, parou de ser escrita por alguns. Hoje, tudo o que a Assembleia de Deus tem são lembranças e recordações de momentos que passaram.

Nossos grandes líderes de antigamente estão dormindo no Senhor, e muitos dos que ainda estão conosco não têm voz ativa como antes, restando-lhes também a saudade dos missionários pioneiros. A Assembleia de Deus, em alguns lugares, infelizmente parou. Parou porque muitos de seus pastores saíram do foco da real missão.

Hoje, a entidade que responde pelas Assembleias de Deus no Brasil, a CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) está em declínio e em completa desordem. Atualmente, muitos dos famosos líderes e pastores desta igreja estão trilhando caminhos escusos.

Lamentavelmente, a historicidade desta igreja cessou em alguns locais. Dos anos 90 até aqui, a Assembleia de Deus tem muito para comemorar, mas não pode deixar de se lamentar pelos ministérios independentes que surgem a cada dia, em cada esquina.

E os problemas pelos quais a igreja pode se lamentar são muitos, entre eles: a exposição das incongruências da Convenção Geral na mídia e imprensa nacional, a renúncia do vice-presidente da Convenção Geral em rede nacional e da carismania, frenesis e transes que aconteceram em Manaus, na Convenção da AD no Estado, também mostrado em TV aberta.

Tudo isso mostra uma história inacabada. Sim, são 100 anos, mas desde a década de 80-90, tudo o que se vê em parte do altar do pentecostalismo assembleiano são cinzas de um fogo que outrora incendiou uma nação chamada Brasil. Que Deus nos oriente a juntarmos numa só asssembleia em prol do Reino de Deus.
Cleisson Brugger

A-BD
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Os jovens pastores, a responsabilidade e o chamado

A vida do jovem é marcada por dúvidas. Não sabe qual faculdade fazer, que roupa usar, e inúmeras outras indecisões. E no meio de tantas dúvidas surge mais um questionamento, no caso de alguns jovens evangélicos: Será que tenho a chamada para ser um pregador da Palavra?

Muitos se preparam com antecedência para exercer esse ministério tão importante. Outros não se preparam e, com o passar do tempo, se veem com a incumbência de até pastorear uma igreja, mas não têm o preparo adequado.

A jornalista Roberta Marassi, enviada pela CPAD News, foi atrás desses jovens obreiros para saber como foi essa decisão. Todos foram enfáticos ao dizer que para exercer essas funções eclesiásticas tem que ter a chamada ministerial, além do preparo e conhecimento da Palavra.

Pastor José Wellington Júnior, líder da Assembleia de Deus em Guarulhos (SP), enfatiza a necessidade de preparo e fala sobre os pastores jovens. “Os pastores da geração atual entendem que, mais cedo ou mais tarde, terão de passar o cajado à nova geração que está despontando, por isso estão investindo na preparação dos jovens obreiros para o pastorado da igreja. Vejo isso com bons olhos e fico feliz em saber que o potencial de nossa juventude está sendo aproveitado, garantindo assim a continuidade de uma boa liderança”, ressalta.

Tiago Nonato de Souza, de 26 anos, membro da Assembleia de Deus em São Carlos (SP), nasceu em um lar evangélico e sempre gostou de ajudar na igreja. O jovem tinha reservas por seu pai ser pastor. “Depois que Deus me respondeu, vi que realmente tinha um chamado e não era apenas porque o meu pai estava ali”, recorda.



Antes de assumir algum compromisso maior na obra de Deus, o jovem se preparou. “Fiz Curso de Teologia, agora curso o Bacharelado em Teologia e estou concluindo a Faculdade de Direito. Aqui, na igreja, todo obreiro tem que ter preparo teológico”, revela.



O pastor Ailton José Alves Júnior também começou a atuar na igreja ainda adolescente. Aos 14 anos, foi escolhido para ser cooperador. “Naquele tempo, minha atividade principal era organizar cruzadas evangelísticas. Tenho lindas recordações daquele tempo, quando centenas de almas se entregavam a Jesus. Aos 16 anos, fui consagrado ao diaconato, tornando-me o mais jovem diácono da igreja”, lembra.



E o desejo por atuar no ministério começou cedo. Pastor Ailton Júnior leu toda a Bíblia pela primeira vez aos seis anos. Com 19 anos, já casado, foi escolhido pela Convenção das Assembleias de Deus em Pernambuco para ser evangelista e enviado, com a esposa, para iniciar uma igreja em Mendoza, na República Argentina.



Pastor Wellington Júnior finaliza deixando uma palavra aos jovens aspirantes ao ministério. "Em 1 Timóteo 3.1, lemos que 'se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja'. Os conselhos que deixo para estes jovens, entre muitos outros, são:



- Conhecer o Senhor Jesus e ser fiel a Ele, em todo tempo e em qualquer circunstância;


- Conhecer a Palavra e se comprometer em segui-la fielmente;


- Ser assíduo aos compromissos da igreja, assumindo com responsabilidade as tarefas que lhe forem atribuídas pelo pastor;


- Ser fiel à sua igreja e ministério;
.
- Ser sincero;


- Ser comprometido com o seu pastor e obediente às determinações;


- Tome seu pastor como referência e o considere como guia espiritual, conselheiro, amigo, orientador e, acima de tudo, um irmão em Cristo Jesus.




Se alguém tem certeza de sua chamada tem de aguardar o tempo de Deus e não o seu próprio tempo. O que há de vir virá e não tardará”, conclui.



Via CPADNEWS (Título original: "Eu tenho uma chamada?")



A-BD
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domingo, 24 de janeiro de 2010
Pastor da AD que virou muçulmano era golpista e ruim de Bíblia



João de Deus (nome próprio do pastor envolvido) iniciou a sua vida ministerial na Assembleia de Deus da cidade de Itabaiana, interior da Paraíba há mais de 20 anos. Por volta do final dos anos 90, juntamente com um grupo de pastores saiu da Assembleia de Deus Missão (como é denominado na região as igrejas ligadas a CGADB) e se filiou a Assembleia de Deus Ministério de Madureira, com sua sede no bairro do Cristo Redentor.



Em pouco tempo, alguns destes pastores que foram para a Assembleia de Deus de Madureira, formaram ministérios autônomos [1] ligados a Convenção Nacional de Madureira, inclusive João de Deus que fundou a “Assembleia de Deus Ministério de Madureira, campo Deus é fiel”.

A filha de João de Deus se mudou para Dubai, Emirados Árabes, e lá se casou com um árabe muçulmano bem abastado financeiramente. Ao visitar sua filha, voltou com algumas ideias diferentes [2]. Segundo membros da igreja, quando ainda era o pastor da igreja proibiu o irmãos a exercerem os dons espirituais, o que causou um esfriamento na igreja [3] – segundo relatos de irmãos desta referida igreja.

Antes deixar a liderança da igreja (a informação que foi passada para a igreja é que ele iria morar com a filha em Dubai, e por isso estaria entregando a direção da igreja), João de Deus, firmou um acordo no qual receberia uma quantia de dinheiro por 36 meses (uma espécie de indenização). Porém, ainda não havia se declarado muçulmano. Quando passou a igreja a outro pastor, então se declarou muçulmano. Os membros da igreja teriam se sentido traídos [3] afirmando que “no mínimo ele agiu de má fé ao firmar esse acordo financeiro já sendo muçulmano”.

O Secretário Executivo de Missões da Assembléia de Deus na Paraíba, Eduardo Leandro Alves, comentou o ocorrido: “Conheço João de Deus desde o campo Deus é fiel. A impressão que tenho dele é a de um homem de pouca expressão, pouco carisma, e de pouca argumentação bíblica (digo argumentação no sentido de ter base para se criar um argumento sólido e clareza nas posições), fruto de uma hermenêutica pobre e com muitas lacunas [4]”.


Eduardo também comentou o que é falado na cidade onde tudo aconteceu: “há aqueles que o conhecem bem e dizem que na verdade ele não foi seduzido pela doutrina islâmica, mas pelos 'petrodólares' oferecidos a ele depois que ele se tornasse um líder muçulmano”.

Eduardo encerrou dizendo: “Quando passar essa surpresa inicial, ele continuará sendo uma pessoa inexpressiva e o campo que ele enganou e abandonou, com a graça de Deus crescerá (o que não aconteceu quando ele liderava), ele será esquecido e a igreja seguirá caminhando, pois disse Jesus: “…sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).”


Fonte: Terra de Gigantes e AD Missões na Paraíba




A-BD comenta:




Esse falso obreiro começou seu declínio com uma provável revolução apóstata e egocêntrica contra o antigo ministério [1], atitude comum à de muitos rebeldes, como Edir Macedo, Valdemiro Santiago, RR. Soares, que também fizeram isso antes de fundarem seus "impérios eclesiásticos".


Depois, ele foi seduzido pelo dinheiro [2]. Caiu na conversa dos petrodólares, e não nas leis do Alcorão de fato. Tudo isso porque amou mais ao dinheiro, resultado da falta de compromisso com as verdades bíblicas [4].


Para piorar, o falso pastor soube agir com astúcia ao cobrar uma indenização antes de sair do cristianismo [3]. Já não bastava a falta de firmeza com a doutrina, ele ainda soube roubar e dar um golpe contra a igreja, fazendo dela, por avareza, negócio com palavras fingidas (II Pe 2.3).


A bem da verdade e analisando biblicamente, o antigo pastor não se enquadrou em algumas características do perfil de um líder de igreja esboçado por Paulo: não foi irrepreensível, foi cobiçoso de torpe ganância e não reteve firme a fiel palavra (Tt 1.6-9).


A Assembleia de Deus que estava sob a sua liderança sofre hoje com a má reputação de um líder que, há anos, já havia deixado o caminho do Evangelho. Isso mostra como há pastores presidentes descompromissados com Deus (leia também: Pastor-presidente ou presidente-pastor?) e como a apostasia tem chegado até corações de muitos poderosos nestes últimos dias (I Tm 4.1). As atitudes desse ex-líder revelam que ele fracassou por não conhecer a Deus como Paulo, que não se utilizou das filosofias e dos ventos de doutrina para estar de pé. Pior, o novo muçulmano é uma espécie de Judas: foi capaz de roubar e trair Jesus, mesmo conhecendo-O.


Que os pastores - vendo esse legítimo caso de apostasia - saibam abdicar do evangelho raso e sem firmeza para correr aos pés de Cristo, para que tanto eles com a igreja não se despedacem nas mãos do diabo.




A-BD
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sábado, 28 de novembro de 2009
A banalização da forma de cantar dos jovens assembleianos



Tenho visto inúmeras uniões de jovens e adolescentes cantarem em diversas igrejas Assembleias de Deus espalhadas pelo mundo afora. Tenho notado que há um fenômeno estranho e infeliz que vem tomando conta da forma de cantar desses grupos: o desinteresse e a banalização no momento das apresentações (as oportunidades, no vocabulário assembleiano). Vejo que são poucos os conjuntos que, ao cantar, adoram a Deus, de fato, sentindo profundidade espiritual que a música traz e pensando na letra que está sendo cantada.



No último grupo desse padrão que eu vi se apresentar, a maioria dos componentes era formada por meninas, e o que me chamou atenção foi o estilo e a apresentação dos membros do conjunto.



Os meninos, achando que estavam abalando, usavam até cabelo moicano, jeans desbotados e roupas com estampas distorcidas e indecifráveis. As meninas, então, merecem destaque. A solista só pensava em arrumar o cabelo enquanto olhava pro nada, sem nem sequer se lembrar de que tinha um microfone em mãos e um playback rolando. Aliás, é difícil adorar a Deus quando a letra da música diz, entre outros trechos, "você vai ganhar", "você é o cara", "você é o dominador", “você vai subir como Zaqueu”, “você vai estar na plateia”...



Enquanto a solista cantava, as demais componentes ficavam procurando os meninos de outros grupos presentes. Outras riam. Sem contar as que demonstravam que estavam ali por pura “obrigação”. O grupo estava tão alienado que a música mal parou e todos já estavam sentados e dispersos, como se nada tivesse ocorrido.



Após a mensagem do pregador, notei que quase todos os componentes tinham saído do templo. Os que ficaram presentes, com expressões faciais mais tímidas, não valorizavam a mensagem. Eles estavam viajando no longínquo mundo da lua, alheios à exposição bíblica.



É claro que eu não posso generalizar esse fato a todos os conjuntos (muitos já viram que a União de Adolescentes Resplandecer, da AD – Templo Central/Recife[PE], por exemplo, foge desse padrão citado). Porém, a banalização do momento de louvor desse grupo, infelizmente, tem sido comum em muitos outros. Cada um de nós já viu exemplos de união de jovens e/ou adolescentes que, no máximo, cantavam balbuciando palavras musicadas.



É pela graça de Deus e pelo poder do Espírito Santo que muitos jovens têm permanecido na igreja por verem que o mundo não é o melhor lugar para se estar. Em contrapartida, vários deles vão à casa do Senhor com propósitos distintos e com motivações entediantes, diferentemente do que acontecia com Davi (Sl 122.1).



Qual seria, então, a explicação para esse fenômeno frio que está acontecendo com esse tipo de jovem assembleiano? Por que não há uma mudança no repertório visando o enaltecimento do Senhor nas canções? Por que não há uma orientação/educação sobre o que significa o louvor a Deus, ou será que os ensaios só têm servido como ponto de encontro, e os cultos como apresentações forçadas de músicas totalmente voltadas para o ego humano?



Deus sempre merece o pleno e sublime louvor de nós, humanos. É claro que Ele poderia dispensar nossas canções, tendo em vista os grandes corais celestiais e músicas angelicais que, sem parar, rendem louvor a Ele. Mas Deus quer ser exaltado pelos Seus servos, principalmente se lembrarmos que o antigo maestro dos céus, que caiu de lá como um raio, está buscando destruir ou dispersar qualquer forma de louvor a Deus a todo instante.



Portanto, que não só os jovens e adolescentes, mas toda a Igreja procure sempre enaltecer aquele que é digno de toda adoração! Como disse Davi, "cantai com arte e com alegria" (Sl 33.3).




A-BD
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
As "assembleias" dentro da Assembleia de Deus




As últimas notícias sobre a política das lideranças nacionais da igreja Assembleia de Deus têm deixado os membros da denominação quase centenária de cabelo em pé.



Já faz alguns anos que os cacifes eclesiásticos iludem muita gente com uma expressão chamada “preservação da identidade assembleiana”. A verdade, porém, é que eles procuraram ao máximo traçar territórios, campos, igrejas e convenções como alvo de disputas na busca da liderança suprema da igreja.



O caso mais recente ocorreu no último domingo (25), na AD em São José dos Campos (SP). Após a jubilação do pastor Luiz Sellari, líder da referida igreja havia 20 anos, a AD de São José se desligou da CONFRADESP, do pastor Wellington, e se filiou à Convenção do distante Pará, liderada pelo pastor e eterno candidato à presidência da CGADB, Samuel Câmara. Poucos dias antes, o pastor Pedro Lima, presidente da Ciadseta (AD em Tocantins), reatou os laços com o atual presidente da CGADB, pastor José Wellington, abandonado a base de apoio do pastor Samuel Câmara.



Analisando a conjuntura político-eclesiástica da AD, dá para notar as despedaçadas partes desse quebra-cabeça. De um lado, o eufórico e alérgico Samuel Câmara. Do outro, o velhinho Wellington, que preside desde quando eu nasci. No meio, os pastores, sabedores da politicagem que está infestando a AD, que não se envolvem com o embate. Nos bastidores, as negociatas em prol das alianças políticas, já pensando nas próximas eleições da CGADB. E ao léu, os membros, coitados, tendo constantes pesadelos com alguns líderes gananciosos pelo poder de uma denominação quase esfacelada.



É assim que a Assembleia de Deus vai virando uma igreja de retalhos. As convenções já não se limitam às fronteiras estaduais. Corre nas entrelinhas o boato de que, à medida que líderes mais velhos vão se jubilando, as conversas sobre quem vai fisgar o campo para as convenções interessadas já são acordadas, como ocorreu em São José dos Campos.



Há, inclusive, exageros consideráveis a cerca do futuro político assembleiano, como a suposta intenção do pr. Silas Malafaia (RJ) em liderar a igreja em Abreu e Lima (PE), presidida pelo pastor Roberto José dos Santos, e o suposto desligamento da Convenção da AD em Pernambuco, sob a liderança do pastor Ailton José Alves, da CGADB. É claro que tudo isso não passa de falácias absurdas (até que se prove ao contrário).



O certo é que esses êxodos e conchavos políticos vão, a cada dia, distorcendo a imagem de uma denominação conhecida pelo fogo pentecostal e pela união nos saudosos tempos de Berg, Vingren, Carlson, Nyström e Cia.



As eleições para a presidência nacional da AD neste ano mostraram que as lideranças têm seguido os mesmos moldes seculares de discutir, disputar e politizar o poder, como se pode ver nos programas televisivos malafaistas e samuelistas, que usam a mídia para penetrar discursos inflamados contra líderes e igrejas nas cabeças dos membros da AD e dos pastores filiados à CGADB.



Seguindo por esse infeliz caminho, vou vislumbrar, em meio aos prantos, uma Assembleia de Deus paradoxalmente formada por fragmentos de igreja, com cultos preenchidos por insensíveis “olhos que rejeitam a ajuda das mãos” (I Co 12.21).



Lamento em dizer que, caso o saudoso pastor Paulo Leivas Macalão fosse compor o hino 144 da Harpa Cristã baseando-se nos hodiernos embates entre as dinastias assembleianas, certamente ele escreveria: “À Assembleia de Deus vem comigo, ver a briga política que se instalou...”



Se dependesse das disputas futuras, inspiração é que não lhe faltaria...



A-BD
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Macumba assembleiana

Um dos graves erros da igreja Assembleia de Deus foi não ter patenteado o nome da denominação. O resultado se vê nas igrejas assembleianas cheias de doutrinas demoníacas, como é o caso do vídeo abaixo, na Assembleia de "Deus" (ou de deuses?) em Quintino 2, que lembra muito bem os culto afro-brasileiros, com suas danças, batucadas, trajes típicos e trejeitos giratórios.



Puro fogo estranho, sem ordem, sem decência, sem unção e sem o agir do Espírito da verdade. Que esse povo herético trate de mudar o nome da igreja deles. Se quiserem dizer que não são cristãos e forem girar em terreiros - que são lugares mais propícios pra isso-, nem serão notados. O distanciamento de Deus é visível, nem precisa julgar. São verdadeiras maçãs podres estragando a integridade do povo evangélico.



Mas enquanto continuar do mesmo jeito, o nome da Assembleia - e dos evangélicos - vai continuar sendo trucidado pelos "intelectuais" e sabichões da sociedade pós-moderna.



E o povo vai padecendo por falta de conhecimento... (Os 4.6)








A-BD


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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Michael Jackson gospel na igreja de pr. Samuel Câmara





"A Assembleia de Deus é uma variedade". Essas foram as palavras do pastor Samuel Câmara após a apresentação de Silvio Maia (lembram dele? Veja aqui: O pior cover de Michael Jakcson é gospel!) na AD em Belém (PA).



Repito: ninguém menos que o Michael Jackson Gospel foi cantar na igreja mãe do Pará, dirigida pelo pastor cujo maior desejo atual é ser manda-chuva da AD. Quem diria...



A cada dia fico mais convencido de que pastor Samuel Câmara não tem o perfil para dirigir a AD brasileira, e falo não como um opositor ferrenho dele, mas como um assembleiano que deseja o melhor para o povo de Deus, analisando como convém.



No vídeo abaixo, Silvio Maia, o cantor da "alegria" (alegria?) usa o púlpito da AD para fazer seu show barato sob os olhares do pr. Câmara. Se continuar essa cegueira, veremos Madonna gospel, É o Tchan gospel, Ivete Sangalo gospel e outros tantos gospel infestando os palcos montados dentro das igrejas sob a batuta do pastor Samuel.



A música de Silvio Maia fala de alegria, que na verdade não passa de uma extravagância e um atalho para requebrar nos cultos. Por sinal, a liturgia determinada pelo Senhor na Bíblia não menciona nenhum tipo de dança dentro do templo.



Com vocês, Michael Jackson Gospel e pastor Samuel Câmara:












Imaginem se o pastor Câmara vence as próximas eleições para presidente da CGADB? Se a oposição reclama que hoje a CGADB é caracterizada pela ditadura, nepotismo exacerbado e autoritarismo, não dá para esperar muita coisa desses opositores, cujo vice-presidente da chapa do pr. Samuel, e que foi eleito, namora a Teologia da Prosperidade (Aliás, enquanto Sansão teve o cabelo cortado e deu no que deu, o vice de pr. Samuel tirou o bigode e deu no que deu...apesar de continuar com uma incrível inteligência e segurança nos sermões).



A Assembleia é uma variedade, como diz o pastor Samuel. Vai piorar se continuar inserido esses ingredientes neopentecostais dentro da maior igreja evangélica do Brasil. Se os líderes continuarem com essa visão de transformar púlpitos em palcos e permitir tantos desvarios dentro da igreja, veremos uma AD esfacelada, paganizando os cultos, permitindo o oba-oba na liturgia cristã e criando formas de entreter os homens e entristecer o Senhor.



A-BD
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quarta-feira, 11 de março de 2009
Assembleiando...


Ao longo dos anos, sempre me falavam que a Assembleia de Deus era uma igreja pentecostal diferente das demais. De fato, é uma denominação que impõe respeito. Vi até muitos fanáticos defenderem a ideia de que só a AD era a "correta". Quanto a isso, não vou emitir juízo de valor. O que importa é a conduta pessoal de cada cristão, até porque o céu é para todos os que almejam e seguem a Cristo. O que quero passar, nesta postagem, é a conjuntura vivida pela denominação.

Graças a Deus, a igreja conta com obreiros dedicados à seara e crentes fervorosos. Pela Sua misericórdia, a Assembleia, da qual tenho a alegria de fazer parte, é uma igreja de referência no Brasil e no mundo. O trabalho espiritual e social feito pela denominação é digno de aplausos humanos e galardões divinos.

Por outro lado, muitas AD's já não têm a mesma união dos tempos de Vringen e Berg. Certa vez, lendo um determinado blog, encontrei um depoimento que me deixou preocupado. O relato dizia que, em uma certa cidade do interior, a mãe de um rapaz, vinda de outro Estado, estava bastante enferma. O moço pediu para que os irmãos de uma certa igreja orassem por ela. Ao descobrir que ela fazia parte da mesma igreja, mas sendo de outro ministério, aqueles irmãos rejeitaram a proposta.

Vejam, estou falando de uma mesma igreja, isto é, uma mesma Assembleia, que, paradoxalmente, tem, em alguns lugares, deixado de ser uma reunião de crentes.

Cito também o fato de que diversos pastores estão criando as mais absurdas heresias, como a unção da galinha, e exportando modismos americanos - como o paletó ungido, o "cair no Espírito" -, os quais costumo chamar de "invenções bennyhinnianas". Isso, reitero, dentro das Assembleias de Deus.

O vídeo a seguir, mostra como se comporta um pastor (que é de uma Assembleia) muito conhecido pelo seu trabalho social ante a criminalidade e pela reintegração de marginais à sociedade. Suas práticas difundidas dentro da sua igreja, porém, são dignas de uma observação bereana. Antes que os seus defensores venham verberar contra esse pobre blogueiro, deixo claro que, para servir a Deus, é necessário obedecer as Suas diretrizes, andar segundo Sua palavra e fazer conforme Ele ordena. Não se deve moldar os valores bíblicos segundo as visões humanas.

O que se vê nesse vídeo foge totalmente dos parâmetros da Palavra divina.







Todavia, deixamos claro que, apesar de saber que dentro Assembleia há essas distorções, a maior igreja pentecostal do mundo não deixará de ser um ícone no meio cristão. A eleição presidencial da Convenção Geral da igreja será agora em abril. Que o Senhor guie os seus servos a escolherem o melhor para a direção (humana) dessa instituição religiosa. Que o presidente da CGADB nos próximos anos saiba conduzir essa responsabilidade com graça, humildade e temor diante de Deus, impugnando as heresias e modismos e seguindo os ditames bíblicos.

Muitas igrejas, inclusive as neopentecostais, têm sido alvo de tantas críticas porque até os não-crentes sabem que há uma apelação aos interesses egocêntricos propagados pelos seus líderes. Os milhões de assembleianos espalhados pelo país oram a Deus para que, a cada dia, a Igreja - a união dos salvos que congregam as igrejas e formam o povo de Deus - prossiga para o alvo, levando Ide glorioso, combatendo o bom combate até o fim e evitando cair em práticas antibíblicas, como se tem visto em diversas denominações.

Que esse seja o pensamento de todas as convenções das Assembleias de Deus! Que esse seja o objetivo das demais denominações! Que esse seja o foco de todo cristão!

A-BD®

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terça-feira, 5 de agosto de 2008
Posição da Assembléia de Deus diante de vários temas de interesse da sociedade


Os Fundamentos da Igreja
A Igreja do Novo Testamento foi fundada por Jesus há vinte séculos na Judéia.
Ela foi inaugurada no dia de Pentecostes com a descida do Espírito Santo. At 2.
Após a descida do Espírito Santo, a Igreja inicia o seu glorioso ministério pregando as boas novas de salvação. Começou na Judéia, e dali partiu para todo o mundo pagão.
O fundador desta Igreja é nosso Senhor Jesus Cristo I Co 3:10-11, Mt 16:18. Ela está baseada na doutrina dos Apóstolos At 2:42. Tem como única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus.
As pessoas que ouvindo a pregação do Evangelho crêem e tem suas vidas mudadas pelo seu poder transformador são batizadas nas águas por imersão em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, são admitidas como membros da Igreja. At 2:41.
O principal objetivo da Igreja é a pregação do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo Mc 16:15, mostrando ao mundo que a Salvação está somente Nele At 4:12, I Tm 2:5.
O mundo está saturado com os mais diversos credos religiosos. A Igreja respeita e ama todas as pessoas, sejam elas de qualquer filosofia religiosa, porem não comunga com qualquer doutrina que não seja baseada nas Escrituras Sagradas, A Palavra de Deus.
A Igreja e as Autoridades
A Igreja respeita toda autoridade constituída e ensina seus membros a serem fieis e cumpridores de seus deveres, e obedecer às leis do País.
A Igreja colabora com as autoridades restaurando vidas pela pregação da Palavra de Deus. Entre os membros da Igreja existe um grande número de ex-viciados, ex-dependentes de todos tipos de drogas, ex-criminosos de todos tipos de crimes que foram alcançados pala mensagem do Evangelho e tornaram-se pessoas dignas e honradas.
A obediência e submissão às autoridades são mandamento de Deus. Rm 13:1-7. (A Igreja obedece às leis do País quando estas não contrariam as leis de Deus At 4:19, At 5:29).
A Igreja e o divórcio
O casamento é uma instituição divina (o que Deus ajuntou não separe o homem Mt 19:6). Portanto a Igreja considera o casamento indissolúvel; somente por infidelidade conjugal poderá ser dissolvido. Mas mesmo neste caso, é melhor que haja perdão e reconciliação que separação.
A Igreja não aceita a infidelidade conjugal nem por parte do homem nem por parte da mulher. Ambos tem o dever de ser fiel um ao outro e a Deus.
A Igreja e o aborto
A Igreja considera o aborto crime hediondo, A lei de Deus diz: Não matarás Ex 20:13. Os defensores do aborto argumentam que a mulher tem o direito de expelir de seu corpo aquilo que não lhe convém. Nem este nem qualquer outro argumento fará Deus anular a sua Lei, e permitir que uma mãe mate seu próprio filho. Todas que assim procederem darão contas a Deus e receberão a justa retribuição: Is 59:3. Um único caso em que o aborto poderá ser praticado sem qualquer objeção da Igreja é por questão terapêutica: se o médico atestar que a continuação de uma gravidez coloca em risco a vida da mãe. Em mais nenhuma hipótese o aborto poderá ser praticado sem que se cometa grave pecado.
A Igreja e o homossexualismo
A Bíblia nos informa que Deus criou homem e mulher. Macho e fêmea os fez: Gn 1:27. Portanto qualquer alteração neste princípio é abominação diante de Deus. Um homossexual pode aceitar Cristo e se tornar membro da Igreja. Assim como qualquer viciado ou criminoso abandona sua vida de pecado e torna-se um servo de Deus, também o homossexual abandona suas práticas pecaminosas e assume sua real identidade: I Co 6:10, Rm 1:18-32.
A Igreja e a eutanásia
Entende-se por eutanásia a antecipação da morte de um doente em fase terminal. Por estar doente sofrendo dores horríveis ou mesmo a ânsia da morte, discute-se a legitimidade da ação de seu médico para antecipar-lhe a morte. Nesta discussão uma parcela da sociedade aprova a eutanásia e até a considera uma caridade para com o moribundo. Outra parcela se coloca na oposição não aceitando sob hipótese nenhuma tal prática considerando-a ilícita e até mesmo criminosa.
A Igreja repudia a eutanásia. Somente Deus tem o direito de dar ou tirar a vida. O Senhor Jesus se apresentou como sendo Ele o caminho e a vida. Ele é, portanto a fonte geradora de vida. É muito louvável que os médicos apliquem todos os recursos disponíveis para salvar vidas, e nunca para antecipar a morte. Lemos na Bíblia a história do Rei Ezequias que estava gravemente enfermo e cuja morte estava determinada pelo próprio Deus. Mas diante de sua oração e suplicas, Deus lhe restaurou a saúde e acrescentou-lhe mais quinze anos de vida Is 38:1- 5. A Igreja louva a Deus pelo trabalho dos médicos e todos os profissionais da área de saúde que tanto tem contribuído para minorar o sofrimento de milhões de doentes. A Igreja o considera uma bênção de Deus. Temos o testemunho de muitas pessoas que estavam doentes já em fase terminal, tendo já se esgotado todos os recursos da medicina, foram completamente restaurados pela interferência direta de Deus mediante a oração dos seus servos.
Centenário da AD


A-BD®
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segunda-feira, 9 de junho de 2008
Valorizando o hinário assembleiano



No último sábado, 07, no culto jovem no auditório do Templo Central, em Recife, foram entoadas, durante todo o culto, somente canções da nossa Harpa Cristã.


Desde os hinos congregacionais, é claro, até os corinhos, o culto procurou enfatizar o valor do nosso hinário, esquecido por muitos nos dias atuais.


Uma iniciativa louvável, uma vez que as músicas ditas gospel proliferaram em meio às congregações assembleianas, deixando os hinos da Harpa Cristã apenas para o momento inicial, nos cânticos congregacionais.


Foi bom também para resgatar o interesse de muitos jovens que mal conheciam vários dos belos hinos e poesias compostos por homens de Deus como Daniel Berg, Gunnar Vingren, Paulo Leivas Macalão, John G. Whittier, entre outros, que tinham suas vidas consagradas e padeciam pelo nosso Senhor. Essas canções percorreram décadas, mas, ao longo do tempo, nunca se esvaeceram como muitas por aí, escritas mais para o sucesso dos cantores do que o louvor ao Senhor.


Não que os cânticos atuais sejam profanos, mas muitas letras já não têm a unção como as escritas pelos servos citados acima. Várias músicas de hoje trazem uma espiritualidade antropocêntrica, sem base bíblica, letras absurdas e ritmos seculares que mais servem para agradar aos homens, acariciando o ego humano, do que adorar ao próprio Mestre.


Desde então, tratemos a Harpa Cristã como um primórdio na liturgia dos nossos cultos. Ela traz diversas mensagens em forma de canção e tem lindas melodias ouvidas na escuridão, que agradam o coração de Deus e que trazem alento às nossas almas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

AINDA SOU DO TEMPO

Ainda sou do tempo em que ser crente era motivo de críticas e perseguições. Nós não éramos muitos, e geralmente éramos considerados ignorantes, analfabetos, massa de manobra ou gente de segunda categoria. Os colegas da escola nos marginalizavam. Os patrões zombavam de nós. A sociedade criticava um povo que cria num Deus moral, ético, decente, que fazia de seus seguidores pessoas diferentes, amorosas, verdadeiras e puras. Não era fácil. Mas nós sobrevivemos e vencemos. Sinto falta daquela perseguição, pois ela denunciava que a nossa luz era de qualidade, e ofuscava a visão conturbada de quem não era liberto. E, por causa dessa luz, muitos incrédulos foram conduzidos ao arrependimento e à salvação. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que os crentes não tinham imagens em suas casas, em seus carros ou como adereços de seus corpos. Nós não tatuávamos os nossos corpos e nem colocávamos "piercings" em nossa pele. Críamos que os nossos corpos eram sacrifícios ao Senhor, e que não nos era lícito maculá-los com os sinais de um mundo decadente, um deus mundano e uma cultura corrompida. Dizíamos que tatuar o corpo era pecado. Não tínhamos objetos de culto em nossas igrejas. Aliás, esse era um de nossos diferenciais: nós éramos aqueles que não admitiam imagens em lugar algum. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que pornografia era pecado. Nós não considerávamos fotos eróticas ou filmes pornô um "trabalho profissional", mas uma prostituição do próprio corpo e uma corrupção moral. Ao nos convertermos, convertíamos também os nossos olhos, e abandonávamos as revistas pornográficas, os cinemas de prostituição e os teatros corrompidos. Os que eram adúlteros se arrependiam e pagavam o preço do que fizeram, e começavam vida nova. Os promíscuos mudavam seu comportamento e tornavam-se santos em todo o seu procedimento. Nós, os adolescentes, deixávamos os namoros e os relacionamentos orientados pelos filmes mundanos, e primávamos por ser como José do Egito, que foi puro, ou o apóstolo Paulo, que foi decente. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que nos vestíamos adequadamente para o culto. Aliás, além do nosso testemunho moral, nós nos identificávamos pelas roupas. Se pentecostais, usávamos roupas sociais bastante formais, e éramos conhecidos aonde quer que íamos, pois ninguém mais se vestia tão formalmente assim em pleno domingo à tarde. Se de outras denominações, como eu, não chegávamos a esse extremo, mas nos trajávamos socialmente, com o melhor que tínhamos, dentro de nossas possibilidades, porque críamos que, se íamos prestar um culto a Deus, a ocasião nos exigia o melhor, e buscávamos dar o melhor para Deus. Era a famosa "roupa de missa", "roupa de igreja". Mesmo pobres, tínhamos o melhor para Deus. E sempre algo decente: camisas sociais, calças bem passadas, um sapato melhor conservado, um blaizer ou uma blusa bem alinhada. As mulheres usavam seus melhores vestidos, suas melhores saias e seus conjuntos mais femininos. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que nossos hinos falavam de Cristo e da salvação. Cantávamos muito, e nossas músicas não eram tão complexas como as de hoje. Mas todos acabávamos por decorá-las. Suas mensagens eram simples e evangelísticas: "foi na cruz, foi na cruz", "andam procurando a razão de viver"; "Porque Ele vive, posso crer no amanhã", "Feliz serás, jamais verás tua vida em pranto se findar", "O Senhor da ceifa está chamando"; "Jesus, Senhor, me achego a ti", "Santo Espírito, enche a minha vida", "Foi Cristo quem me salvou, quebrou as cadeias e me libertou", etc. Não copiávamos os "hits" estrangeiros, ou as danças mundanas, mas buscávamos algo clássico, alegre, porém, solene. E dançar o louvor? Jamais! Não ousávamos, nem queríamos; nunca soubéramos que o louvor era "dançante"; as danças deixamos em nossas velhas vidas mundanas. Porém, mesmo não as tendo, éramos alegres e motivados. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que as denominações e igrejas tinham personalidade. As denominações eram poucas e bastante homogêneas. Sabíamos que a Assembléia de Deus era pentecostal e usava indumentária formal; os presbiterianos eram os melhores coristas que existiam; os adventistas tinham uma fé estranha, numa profetisa semi-contemporânea, mas tinham os melhores quartetos masculinos; os melhores solistas eram batistas, etc. Nossas liturgias eram bastante diferentes: os conservadores eram formais, seus cultos silenciosos, enquanto um orava, os outros diziam amém. Já os pentecostais oravam todos ao mesmo tempo e cantavam a Harpa Cristã. Nós nos considerávamos irmãos, não há dúvida. Mas tínhamos personalidade. Hoje tudo é diferente.

E eu não sou velho! Isso tudo não tem 26 anos ainda! Na década de 80 ser crente era ser assim! Meu Deus, como o mundo mudou! Como a chamada Igreja Evangélica se deteriorou! Hoje eu sinto vergonha de ser considerado evangélico!

Hoje é moda ser crente, ou melhor, "gospel". Você é artista pornô, mas é crente. Você é do forró pé-de-serra, mas é crente. Você é ladrão, mas é crente. Você é homossexual assumido, mas é crente. Não importa a profissão, o comportamento, a moral, a índole, ser crente é apenas um detalhe. Aliás, dá cartaz ser crente: hoje muitos cantores "viram crentes" pra vender seus CD's encalhados, pois o "povo de Deus" compra qualquer coisa. Não há diferença entre o santo e o profano, o consagrado e o amaldiçoado, o lícito e o proibido, o justo e o injusto. Qualquer coisa serve. O púlpito pode ser uma prancha de surf, uma cama de motel ou um palanque eleitoral; a forma não importa. Ser crente é apenas um detalhe, uma simples nomencalatura religiosa.

Hoje os crentes tatuam as suas peles, mesmo sabendo que a Bíblia condena o uso de símbolos e marcas no corpo de quem se consagra a Deus. Criamos nossos próprios símbolos, nossos próprios estigmas e nossas próprias tribos. Hoje há denominações que dão opções de símbolos para que seus jovens se tatuem. O "piercing" deixou de ser pecado, e passou a ser "fashion", e está pendurado na pele flácida de roqueiros evangélicos e "levitas" das igrejas, maculando a pureza de um corpo dedicado ao Deus libertador. Mulheres há que enchem seus umbigos e outras partes de pequenas ferragens, repletas de vaidade e erotismo mundano, destruindo, assim, qualquer padrão cristão de consagração corporal. Meninos tingem seus cabelos de laranja, e mocinhas destróem seus rostos com produtos, pois agora todo mundo faz, e "Deus não olha a aparência". (Ainda bem, pois se olhasse, teria ânsia de vômito...)

Hoje ir à igreja é como ir ao mercado ou às barracas de feira e de artesanato: um evento efêmero, informal, meramente turístico. Não há mais cuidado algum no trajo cultuante. Rapazes vão de bermudas, calções (e, pasmem os senhores, de sungas!), até sem camisa, porque Deus não é "bitolado, babaca ou retrógrado". Garotas usam suas mini-saias dos "rebeldes" e exibem umbigos cheios de "piercings", estrelinhas e purpurinas pingando dos cabelos e roupas, numa passarela contínua do modismo eclesiástico. Se alguém ainda vai modestamente ao culto, seja jovem, seja velho, ou é "novo convertido", ou é "beato". É típico encontrarmos pastores dizendo aos "engravatados": "Pra que isso, irmão? Vai fazer exame laboratorial?" E, continuamente, vão demolindo qualquer alicerce de reverência e solenidade para o ato do culto.

Hoje as nossas músicas pouco falam de Cristo. Somos bitolados por um amontoado de "glórias", "aleluias", "no trono", "te exaltamos", "o teu poder", etc. Misturamos essas expressões, colocamos uma pitada de emoções, imitamos os ícones dos megaeventos de louvores, e gravamos o nosso próprio cd, que, de diferente, tem a capa e o timbre de algumas vozes, talvez alguns instrumentos, mas, no mais, não passam de cópias das cópias das cópias. E Jesus? Ah, quase nunca o mencionamos, e, quando o fazemos, não apresentamos qualquer noção do que Ele é ou representa para o nosso louvor. Não falamos mais que Ele é o caminho, a verdade e avida, não o apresentamos como Senhor e Salvador, não informamos ao ouvinte o que se deve fazer para tê-lo no coração, apenas citamos seu nome ou dizemos um aleluia para ele.

Hoje, entrar em uma igreja é como ter entrado em todas: é tudo igual. O mesmo sistema, as mesmas cantorias, a seqüência de eventos, os rituais emocionais, as pregações da prosperidade, de libertação de maldições ou de mega-sonhos "de Deus" (como se Deus precisasse sonhar, como se fosse impotente ou dependente da vontade humana). Transformamos nossas igrejas em filiais de uma matriz que não sabemos nem aonde fica, mas que se representa nas comunidades da moda. Não há mais corais, não há mais solistas, não há mais escolas dominicais fortes, não há mais denominações com características sólidas, não há mais nada. Tudo é a mesma coisa: uma hora e meia de "louvor", meia hora de "ofertas" e quinze minutos de "pregação", ou meia hora de "palavra profética e apostólica". Que desgraça!

Hoje trouxemos os ídolos de volta aos templos: são castiçais, bandeiras de Israel, candelabros, reproduções de peças do tabernáculo do velho testamento, bugigangas e quinquilharias que vendemos, similares aos escapulários católicos que tanto criticávamos. Hoje não nos atemos a uma cruz sem Cristo, simbólica apenas. Hoje temos anjinhos, Moisés abrindo o Mar Vermelho, Cristo no sermão da Montanha. O que nos falta ainda? Nossas bíblias, para serem boas, têm que ser do "Pastor fulano", com dicas de moda, culinária, negócios e guia turístico. Hoje temos bíblias para mulheres, para homens, para crianças, para jovens, para velhos, só falta inventarmos a bíblia gay, a bíblia erótica, a bíblia do ladrão, a bíblia do desviado. Bíblias puras não prestam mais. E, mesmo tendo essas bíblias direcionadas, QUASE NINGUÉM AS LÊ! Trazemos rosas para consagrar, rosas murchas para abençoar e virar incenso em casa, sal groso para purificar, arruda para encantar, folhas de oliveira de Israel e água do Rio Jordão (Tietê?) para abençoar, vara de Arão, de Moisés, e sabe lá de quem mais! Voltamos às origens idólatras! Parece o povo de Israel, que, ao morrer um rei justo, emporcalhavam o país com suas idolatrias e prostitutas cultuais. E se alguém ousa ser autêntico, é taxado de retrógrado. Com isso, surgem os terríveis fundamentalistas, que abominam tudo, ou os neopentecostais, que são capazes de transformar a igreja num circo, fazendo o povo rir sem parar ou grunir como animais.

Meu Deus, o que será daqui há alguns anos? Será que teremos que inventar um nome novo para ser evangélico à moda antiga? Parece que batista, assembleiano, presbiteriano, luterano ou metodista não define muita coisa mais! Será que ainda haverá púlpitos que prestem, pastores que pastoreiem, louvores que louvem a Deus? Será que seremos obrigados a usar "piercing" para nos filiarmos a alguma igreja? Será que nossos cultos serão naturistas? Será que ainda haverá Deus em nosso sistema religioso?

É CLARO QUE HÁ EXCEÇÕES! E eu bendigo a Deus porque tenho lutado para ser uma dessas exceções. É claro que o meu querido leitor, pastor, louvador, membro de igreja, missionário, também tem buscado ser exceção. Mas eu não podia deixar de denunciar essa bagunça toda, esse frenesi maligno, esse fogo estranho no altar de Deus! Quando vejo colegas cuspindo no povo, para abençoá-los, quando vejo pastores dizendo ao Espírito Santo "pega! pega! pega!", como se fosse um cachorrinho, quando vejo pastores arrancando miúdos de boi da barriga dos incautos doentes que a eles se submetem, quando vejo um evangelho podre arrastando milhões, quando vejo colegas cobrando dez mil reais mais o hotel, ou metade da oferta da noite, para pregar o evangelho, então eu me humilho diante de Deus, e digo: "Senhor, me proteja, não me deixa ser assim!"

Que Deus tenha piedade de nós.

Refrigério Edição nº 118
Autoria: Wagner A. de Araujo - Adaptado

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Armadilha Digital

Não há nada de errado com uma garota ser atraente ou com um rapaz se sentir atraído por ela!

De fato, no princípio, Deus criou o homem e a mulher de forma que se sentissem naturalmente atraídos um pelo outro. Ele os dotou com a capacidade de se amarem e de se complementarem nessa relação. Mas eles resolveram fazer as coisas ao seu modo e desobedeceram a voz do Criador. Desde então, a natureza pecaminosa que eles transmitiram ao gênero humano tem nos feito buscar a satisfação de nossas necessidades, inclusive sexuais, de uma forma contrária àquela que Deus planejou para nós.
Por isso, tornou-se tão atraente, por exemplo, buscar prazer secreto em sites pornográficos ou em publicações eróticas. A lascívia passou a integrar a natureza humana. Lascívia é um intenso desejo focado na satisfação imediata do apetite sexual. Mas, o amor, ao contrário, é um sentimento puro e profundo, voltado para o bem da outra pessoa. O amor prioriza o bem-estar e a satisfação do outro, antes da satisfação do nosso próprio desejo.
Quem ama é paciente e bondoso...
Não é grosseiro nem egoísta. I Co 13.4 a-5 a
Mas quem se entrega à lascívia não se importa com o outro...
A verdade nua e crua é que a pornografia tem sua origem na lascívia e não no verdadeiro amor! O envolvimento esporádico com pornografia pode parecer algo inofensivo. Mas é, na verdade, uma armadilha que prende você em vícios e pensamento obsessivos que podem destruir a sua saúde sexual.
(figura de dois rapazes e duas moças)
Que tipo de armadilha a pornografia esconde?
A pornografia banaliza o sexo e tem o potencial de destruir relacionamentos
A prática da pornografia é um tipo de auto-erotismo fruto do exercício da lascívia. Tal como uma droga, ela oferece um prazer a ser satisfeito de forma imediata. A pornografia deprecia o real sentido do sexo, comprometendo naqueles que a praticam a consciência relacional e a atitude necessária para uma vida estável e construtiva a dois.
(uma foto de casal abraçado e a mesma foto rasgando ao meio separando o casal)
A indústria pornô é um negócio multibilionário que, como no caso das drogas, sobrevive da dependência do viciado. Os produtores do mundo pornô não se importam com o seu bem-estar. Tudo o que eles visam é a sua dependência, até o ponto em que você passe a aceitar esse padrão moral como algo perfeitamente “normal” para a sua vida.
Não se deixe levar pelas mentiras que esse mundo tem anunciado e que tentam privar você do lindo projeto de Deus para a sua vida. Todo relacionamento sexual – real ou fantasioso – fora do casamento danifica seriamente o plano de Deus para a sua sexualidade. Não vale a pena trocar todo um futuro de felicidade pelos prazeres baratos do presente.
A pornografia deixa você sempre desejando mais e mais...
A Palavra de Deus diz isso de um modo mais direto: “...os olhos do homem nunca se satisfazem”. Provérbios 27.20b
Muitos jovens e adultos presos à pornografia se tornaram viciados em idade precoce. São vítimas de um hábito cultivado ao longo de vários anos. É isso que você que pra sua vida? Lembre-se: você está se tornando hoje aquilo que será amanhã.
A pornografia destrói a sua integridade
Você se engana ao pensar que pode se envolver com pornografia e seguir com uma vida cristã normal. Esse envolvimento resulta em sérias conseqüências para os seus relacionamentos e para a sua espiritualidade. “...Tudo o que o homem semear, isso também colherá. Pois que semeia para a sua carne, da carne colherá ruína”. Gálatas 6.7, 8 a. Essa passagem bíblica começa com o aviso: “Não se enganem; ninguém zomba de Deus”. Mesmo que você consiga ocultar de todos essa prática, Deus sabe bem o que você faz em sua intimidade.
Em outras palavras... pornografia é muito mais do que simplesmente imagens eróticas
O que você lança em sua mente faz toda a diferença
A o carregar sua mente com pornografia, você está afetando negativamente a forma com você vê as mulheres e se relaciona com elas. Essas memórias eróticas plantadas em sua mente emergirão, por exemplo, com toda força por ocasião de um encontro amoroso, podendo comprometer seriamente a sua imagem diante da pessoa com que você seja se relacionar. O desejo sexual é como um fogo que precisa ser mantido sob controle. Mas, a pornografia derrama gasolina nesse fogo, fazendo com que o desejo sexual exerça domínio sobre você!
Quando você exercita a lascívia usando pornografia essas cenas que você vê se enraíza tão profundamente em sua memória que nunca irão desaparecer por completo. Cobiçar uma mulher não é apenas algo imaginário. Jesus disse: “... todo aquele que olhar com desejo para uma mulher já cometeu adultério com ela no coração.” Mateus 5.28
Quais as implicações que a pornografia traz para você?
Quando você estiver prestes a ceder à tentação, pense nessas consequências que a pornografia impõe sobre sua vida.
Meu envolvimento com a pornografia...
• Faz-me ver as mulheres como meros objetos sexuais.
Isso hiperdimensiona em minha mente os aspecto físico das mulheres, ofuscando a minha percepção delas como individuas criados por Deus e dotados também de dimensão social, intelectual e espiritual.
• Pressiona-me a usar e descartar as mulheres apenas para o meu prazer físico...
...em vez de tratá-las dignamente, como seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus.
• Alimenta a minha natureza pecaminosa e obstrui a obra de Deus em minha vida.
Ao invés de agradar a Deus, o vício da pornografia satisfaz apenas a minha natureza carnal e me inspira a reproduzir o estilo de vida das pessoas que não se importam com Deus e Sua Palavra.
• Imprime em minha mente memórias que afetam o bem-estar relacional que tenho com a garota com quem namoro ou com a mulher com quem irei me casar no futuro.
• Destrói o meu testemunho e a minha integridade, seja eu um cristão praticante ou não.
• Gera sentimento de culpa e vergonha, mancha minha memória e influencia as minhas ações, pensamentos e atitudes.
• Estimula uma vida dupla e secreta, que ofusca a minha transparência pessoal. O envolvimento com pornografia é, em geral, uma prática que procuramos manter em segredo.
• Entristece a Cristo que se entregou por meus pecados para que eu pudesse experimentar a salvação e o perdão de Deus. A minha lascívia é um dos pecados que cravaram Jesus naquela cruz. Um dia, terei de vê-lo face a face e prestar contas do meu vergonhoso envolvimento com o mundo da pornografia. Meu envolvimento com a pornografia submete meus pensamentos e minha atitude ao controle dos meus impulsos sexuais. É isso que eu realmente quero para a minha vida?
Escapando da armadilha
Sejamos sinceros. Todos nós enfrentamos, vez por outra, sérias tentações na área sexual.
Cedo ou tarde elas baterão à sua porta. O que você pretende fazer sobre isto?
Jesus foi o único que conseguiu resistir a todas as tentações que sofreu. Ele nos deixou algumas direções sobre como enfrentarmos as tentações que baterem à nossa porta. Tal como outras práticas viciosas, a pornografia tentará ganhar o controle sobre sua vida. Mas, a Palavra de Deus afirma que se você andar sob a direção do Espírito de Deus, você não satisfará os desejos da carne (Gálatas 5.16). Deus é mais poderoso que as tentações que você possa sofrer. Jesus vive no interior de todo aquele que crê nele de todo coração. Assim, com a ajuda dele, você pode vencer essa batalha.
Comece a erguer uma
barreira de defesa
que fique firme por toda a sua vida.

O Alicerce
Fundamente sua confiança e esperança na pessoa de Jesus Cristo
A resistência de uma parede começa pela sua fundação. É impossível construir uma barreira resistente sobre um alicerce frágil. Da mesma forma, não há como alcançar libertação dos pecados (sexuais ou qualquer outro), sem o sólido alicerce espiritual construído a partir de um relacionamento pessoal com Deus. Sem isso, tudo o que você obterá são vitórias ocasionais. Na última página deste libreto você encontrará dicas importantes sobre como viver uma vida de intimidade com Deus e experimentar o seu poder para resistir à pressão das tentações. Leia esse texto agora se você tem dúvida sobre como viver uma vida relacional com Deus.
Agora, use os sólidos elementos a seguir
Para erigir a sua barreira defensiva...
A Barreira da
Submissão
Entregue a Deus o controle de sua vida
Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza. 1 Timóteo4.12
Seja transparente com Deus em suas ações. Se você está usando pornografia, confesse isso a Deus e peça perdão. (1 João 1.9; Salmo 51). Como medida prática, escolha um amigo que seja um cristão sincero e desenvolva com ele uma parceria transparente, onde os pecados de vocês possam ser mutuamente confessados e sinceramente confrontados com a necessária ajuda de Deus.
Procure estreitar amizade com pessoas que compartilham desses mesmos ideais espirituais. Não se deixe enganar: “As más companhias estragam os bons costumes”. 1 Coríntios 15.33
A Barreira da
Priorização
Medite na Palavra de Deus e
Priorize obedecê-la
Como pode um jovem conservar pura sua vida? É só obedecer aos teus mandamentos. Eu procuro te servir de todo o meu coração; não deixes que eu me desvie dos teus mandamentos. Guardo a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti. Salmo 119.9-11
Por último, irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro digno, correto, puro, agradável e decente. Filipenses 4.8
Invista tempo na leitura da Bíblia, para que você possa entender bem a perspectiva de Deus sobre sua vida. Então, medite sobre o que você leu e procure praticar esse ensinamento. Mantenha-se em constante contato com Deus através da oração. (Lucas 18.1)
Peça a ele que o ajude a substituir os pensamentos tentadores por pensamentos que edificam. Busque envolver-se numa igreja onde a Bíblia é ensinada e seguida como regra de fé e prática.
A Memorização de versículos bíblicos pode ajudá-lo a enfrentar os momentos de tentação. Comece memorizando os versículos que aparecem citados em cada uma das barreiras apresentadas aqui.

A Barreira da
Prevenção
Estabeleça limites bem definidos que
Protejam você da pornografia
Fiz um acordo com os meus olhos de não cobiçar moça alguma. Jó 31.1
...Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela. 1 Coríntios 10.13b
O momento em que você se encontra diante de um material pornográfico é a pior ocasião para você resistir a esse tipo de tentação. Por isso, o melhor a fazer é tomar decisões antecipadas que previnam situações tentadoras. Então, quando você se sentir pressionado, aja de acordo com as decisões que você previamente tomou.
Por exemplo, sempre que possível, permaneça longe da internet quando você estiver sozinho em casa. Mesmo tendo outras pessoas ali, deixe a porta do seu quarto aberta e vire a tela do monitor de forma que ela esteja visível aos outros. Ao assistir TV, evite passar pelos canais que você sabe que apresentam conteúdo erótico naquele horário.
Instale um bom filtro
De conteúdo em seu computador. Mas,
lembre-se: embora
essa seja uma ação
importante, nenhum
filtro pode lhe dar
segurança absoluta
sobre todo conteúdo
pernicioso disponível
na internet.
Para baixar filtros de conteúdo
Gratuitos, visite o site:
http://baixaki.ig.com.br/categorias/317-Filtros-de-Contudo.htm

A Barreira da
Disciplina
Estabeleça como alvo desenvolver um
estilo de vida que agrade a Deus
...deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós. Hebreus 12.1b
Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos. Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença e as paixões mundanas e a vivermos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus. Tito 2.11,12
Ao decidir enfrentar o uso da pornografia, você estará no meio de uma guerra pelo controle de seus olhos e sua mente! Assim como os atletas precisam de disciplina para vencer, você também precisará disciplinar a sua vida diária para alcançar a vitória. O que você busca em suja vida: satisfazer seus desejos carnais e passageiros ou fazer a vontade de Deus? A resposta a essa pergunta será dada por suas ações. Jesus disse: “Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando”. João 15.14

A Barreira da
Resistência
Renove sempre sua disposição
Resistir à tentação.
Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. Fiquem firmes na fé e enfrentem o Diabo... 1Pedro 5.8,9 a
Seja muito criterioso na escolha dos filmes, DVDs, CDs, sites e revistas que você vê e ouve. Guarde todas as entradas da sua mente, para que você possa resistir com maior vigor às tentações.
A Barreira da
Evasão
Não jogue com as situações tentadoras.
Fuja delas imediatamente!
Foge também das paixões da juventude e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que invocam o Senhor de coração puro. 1Tessalonicensses 4.3-5
O apóstolo Paulo ensinou ao jovem aprendiz Timóteo para fugir das paixões da juventude. É exatamente isso que você deve fazer em relação à lascívia e a pornografia. Fuja delas, pois Deus projetou você para ter as necessidades sexuais satisfeitas mediante relacionamentos puros e compromissados; não através do auto-erotismo vazio impulsionado pela pornografia. Essa prática perverte a mente, conformando-a a padrões de comportamento que se tornam legitimados pela força do hábito e pelo prazer enganoso que oferecem.
Fugir da tentação significa adotar medidas de caráter prático. Peça a Deus a sabedoria necessária para você poder evitar, em seu dia a dia, os caminhos sustis que lhe induzem à tentação. (Tiago 1.5)
Faça um pacto com os olhos!
Uma medida sábia para você se
Defender da lascívia é imitar o
Exemplo do famoso personagem
bíblico chamado Jó. Ele fez um
pacto consigo mesmo para
exercer controle sobre a cobiça
dos olhos: “Fiz um acordo com
os meus olhos de não cobiçar
moça alguma”. Jó 31.1

A hora da virada!
Para desfrutar de uma vitória definitiva sobre a pornografia, é fundamental que você tenha em mente duas verdades que farão parte dessa luta:
• Você seguramente sofrerá tentações.
• Ao sofrê-las, você eventualmente cairá.
A consciência desses dois aspectos vai ajudá-lo a não desanimar em seu propósito de buscar uma vida de pureza diante de Deus e das pessoas. Mas, há ainda outras coisas importantes a serem lembradas nesse momento decisivo para você e o seu futuro...
Pare com as desculpas!
A primeira coisa a fazer quando a tentação surgir é parar com as desculpas.
De fato, a pornografia – assim como tudo que atrai nossa natureza pecaminosa- só pode ser vencida através de muita luta e determinação. Mas, isso não pode servir de justificativa para você permanecer inerte diante desse hábito destrutivo.
Não se deixe levar pela opinião daqueles que defendem a pornografia. Importe-se apenas com o que Deus diz sobre esse tipo de pecado: “Fujam da imoralidade sexual! Vocês não sabem que o corpo de vocês é templo do Espírito Santo?” 1 Coríntios 6.18ª-19ª
O lema inicial da sua luta contra a pornografia deve ser: Chega de desculpas!

Corte o mal pela raiz!
Não se engane. Você nunca conseguirá vencer a pornografia gradualmente. Pensar que você pode ir diminuindo essa prática pouco a pouco até extingui-la é uma ilusão que apenas prolongará o problema. O melhor a fazer é cortar esse mal pela raiz. A Palavra de Deus afirma ...não procurem satisfazer os maus desejos da natureza humana de vocês. Romanos 13.14 b
A melhor maneira de lidar com a tentação é evitá-la. Quanto menos tentação você enfrentar,tanto menor a chance de você ceder à lascívia.
Portanto, corte o mal pela raiz. Se você depende da internet para trabalhar, estudar ou mesmo para lazer, não volte a usá-la até ter instalado um bom filtro de conteúdo. Se seus amigos estão envolvidos com pornografia, seja firme e claro sobre a sua posição. Caso haja resistência, afaste-se deles.
Tenha sempre bem claro diante de si a seriedade do problema
Não se deixe convencer por argumentos que tentam minimizar o seriíssimo problema da pornografia. Ela não é uma simples válvula de escape para o seu desejo sexual. O envolvimento com material pornográfico é um habito que, se não for devidamente enfrentado, tende a progredir em direção ao domínio da sua vontade, transformando você em um escrevo da lascívia.
Assim como ocorre com as drogas, a pornografia é um convite ao prazer fácil, barato e imediato. Porém, o resultado disso é um amargo estado de sujeição aos instintos carnais, que produzirá consequências desastrosas para a sua sexualidade. Jesus morreu e ressuscitou para que você desfrute de uma vida de liberdade, onde o prazer não seja um fim em si mesmo, nem venha a fazer de você um escravo dos seus instintos: Vocês... foram chamados para serem livres. Mas não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês. Gálatas 5.13

Resumindo:
Preciso abandonar a
Pornografia porque...
...a minha sexualidade é uma maravilhosa dádiva de Deus, que existe para ser vivenciada numa atmosfera de amor, completude e fidelidade. Ela não foi feita para ser vulgarizada pela lascívia e prática da pornografia.
...além de alienante e vazia, a pornografia me projeta numa espiral infinita de obsessão pelo prazer físico, que nunca se satisfaz;
...essa prática me torna escravo dos meus instintos carnais, roubando minha liberdade, minando minha pureza e comprometendo minha integridade;
...é um hábito sórdido e vicioso, com consequências danosas para a minha sexualidade e devastadoras para a minha espiritualidade.
Se você, embora sincero
em sua luta contra a
pornografia, anda caindo
seguidamente em tenta
ção, é hora de se voltar
para Deus, abrir seu
coração para Ele e com-
fessar seus pecados.
Deus pode restaurar sua alegria e lhe mostrar quão
Gratificante e prazeroso
É viver uma sexualidade
Marcada pela pureza, amor e fidelidade.
Sua Fonte Inesgotável de Ajuda
A verdadeira vitória sobre sua natureza de pecado está em conhecer a Deus e desenvolver um relacionamento sincero e contínuo com Ele.
Nossa natureza humana caída nos separa de Deus e nos faz amargar uma vida de constate sujeição ao pecado e de total vulnerabilidade diante das tentações a que somos diariamente submetidos. Mas Deus agiu em nosso favor, enviando seu Filho Jesus Cristo que, embora tenha sido tentado em tudo, em nada pecou. Ele sofreu uma morte sacrificial, em nosso lugar, para que pudéssemos ter uma nova vida, marcada pela intimidade com Deus. Só assim podemos resistir às muitas tentações que nos cercam nesse mundo.
Abra seu coração agora, confesse seus pecados a Deus, e receba gratuitamente, pela fé, a obra salvadora de Cristo em seu favor.
As palavra abaixo podem ajudá-lo, guiando a sua entrega de vida a Jesus Cristo, para o perdão dos pecados e obtenção da vida eterna que só Ele tem para lhe dar.
“Querido Deus, eu reconheço que sou pecador e que, como tal, tenho vivido uma vida distante de Ti e Tua Palavra. Creio e recebo agora, de todo coração, o perdão que Tu me ofereces por meio de Jesus Cristo, Teu Único Filho, que morreu por mim, para que eu pudesse ter a vida eterna.
Ajuda-me, Senhor, a andar sempre ao Teu lado e jamais deixar a Tua direção para a minha vida. Obrigado pelo Teu amor por mim, e pela obra salvadora de Jesus Cristo”.





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