segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A banalização da forma de tocar dos músicos assembleianos


A música é o carro-chefe no quesito arte na liturgia evangélica. A ausência de um louvor no culto só não é tão sentida quanto à da mensagem bíblica porque é a Palavra que ilumina os passos, e não outra coisa (Sl 119.105), mas as canções são elementos fundamentais num culto ao Senhor. O próprio salmista enfatiza que o louvor deve ser bem feito e de forma alegre (Sl 33.3).
Mas basta passear por algumas igrejas e notar que o salmista é bastante esquecido por muitos músicos assembleianos (e de outras denominações também).

Citemos um exemplo. Os cultos começam, normalmente, às 19h, mas poucas igrejas são rigorosamente pontuais. Os hinos congregacionais são cantados a capella porque os músicos nem sempre chegam no horário. O violão ainda está desafinado. O teclado está sem o cabo. O baixo, sem as cordas. A bateria ainda vai ser montada. O sonoplasta nem chegou, foi o dirigente que ligou o som.

Tirando os rápidos corinhos ou alguém que ouse cantar um hino da Harpa Cristã, os músicos agora só “contemplarão” o culto, isso porque os grupos da igreja só usam playback. Resultado: 20h42, os instrumentos já estão desmontados e todos os instrumentistas estão do lado de fora do templo, cada um com sua paquera, aguardando a “chata mensagem”, como dizem, acabar.

E o que falar do repertório? É cada vez mais humanizado: você – e não Deus – é o nome da vez. E não é porque as letras trazem mensagens edificantes, mas é pelo fato de a pessoa do crente ser a inspiração das letras. Sem contar os ritmos, que, se forem lentos demais, “fazem a igreja dormir”, alegam. Se forem muito rápidos, por outro lado, “incomodam até o próprio Deus”, ressaltam.

Isso pode não ser comum em todas as congregações, mas é o panorama que se vê em muitas equipes de louvor, conjuntos eletrônicos, bandas musicais ou seja lá qual for o nome que se usa. A rotina monótona e sonolenta que os condutores do louvor proporcionam nos cultos chega a incomodar os apreciadores da boa música evangélica.

Quem toca sabe como é ruim encontrar esse ambiente sem compromisso na área musical das igrejas. O louvor, se é que assim pode-se chamar, só chega ao teto e volta.

Tocar sem disposição não adianta, até porque Deus não merece um louvor mal tocado. Vale lembrar que as orquestras angelicais que Ele tem a sua disposição nos céus tocam incessantemente com o mais absoluto grau de perfeição e adoração.

Portanto, nunca é tarde para revitalizar a área musical de nossas igrejas, caso ela esteja dentro desses moldes caracterizados aqui. E essa revitalização começa por quem produz: músicos, cantores e dirigentes de grupos musicais.

Nunca é tarde também repetir as palavras do salmista: 1. “Cantai-lhe um cântico novo” (revigore-se a cada música tocada); 2. “tocai bem” (faça o seu melhor, independente da música) e 3. “com júbilo” (não esmoreça. Você está fazendo para Deus, alegre-se!) [Sl 33.3].

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10)

Veja também: A banalização da forma de cantar dos jovens assembleianos

A-BD
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terça-feira, 6 de julho de 2010
Os bons e áureos tempos das Assembleias de Deus


É surpreendente saber que, por um lado, denominações tradicionais com mais de 150 anos de fundação no Brasil ainda não chegaram a um milhão de membros, e, por outro, ver a Assembleia de Deus, com 99 anos incompletos, ultrapassar a marca de 13 milhões de fiéis somente no Brasil.

É de se orgulhar saber que, com a chegada da Assembleia de Deus no Brasil, pela primeira vez cogitaram a possibilidade antes jamais imaginada de que, no futuro, o Brasil poderia se tornar uma nação protestante.

Ao longo de muitos anos, a Assembleia de Deus vem escrevendo sua história que, por sinal, tem linhas belíssimas: missionários fascinantes, obreiros dedicados, igrejas avivadas e um crescimento vertiginoso.

Entretanto, a partir de 1982, com o desligamento dos obreiros do ministério de Madureira da CGADB, a carga da caneta começou a acabar, e a história, antes tão bela, parou de ser escrita por alguns. Hoje, tudo o que a Assembleia de Deus tem são lembranças e recordações de momentos que passaram.

Nossos grandes líderes de antigamente estão dormindo no Senhor, e muitos dos que ainda estão conosco não têm voz ativa como antes, restando-lhes também a saudade dos missionários pioneiros. A Assembleia de Deus, em alguns lugares, infelizmente parou. Parou porque muitos de seus pastores saíram do foco da real missão.

Hoje, a entidade que responde pelas Assembleias de Deus no Brasil, a CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) está em declínio e em completa desordem. Atualmente, muitos dos famosos líderes e pastores desta igreja estão trilhando caminhos escusos.

Lamentavelmente, a historicidade desta igreja cessou em alguns locais. Dos anos 90 até aqui, a Assembleia de Deus tem muito para comemorar, mas não pode deixar de se lamentar pelos ministérios independentes que surgem a cada dia, em cada esquina.

E os problemas pelos quais a igreja pode se lamentar são muitos, entre eles: a exposição das incongruências da Convenção Geral na mídia e imprensa nacional, a renúncia do vice-presidente da Convenção Geral em rede nacional e da carismania, frenesis e transes que aconteceram em Manaus, na Convenção da AD no Estado, também mostrado em TV aberta.

Tudo isso mostra uma história inacabada. Sim, são 100 anos, mas desde a década de 80-90, tudo o que se vê em parte do altar do pentecostalismo assembleiano são cinzas de um fogo que outrora incendiou uma nação chamada Brasil. Que Deus nos oriente a juntarmos numa só asssembleia em prol do Reino de Deus.
Cleisson Brugger

A-BD
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Os jovens pastores, a responsabilidade e o chamado

A vida do jovem é marcada por dúvidas. Não sabe qual faculdade fazer, que roupa usar, e inúmeras outras indecisões. E no meio de tantas dúvidas surge mais um questionamento, no caso de alguns jovens evangélicos: Será que tenho a chamada para ser um pregador da Palavra?

Muitos se preparam com antecedência para exercer esse ministério tão importante. Outros não se preparam e, com o passar do tempo, se veem com a incumbência de até pastorear uma igreja, mas não têm o preparo adequado.

A jornalista Roberta Marassi, enviada pela CPAD News, foi atrás desses jovens obreiros para saber como foi essa decisão. Todos foram enfáticos ao dizer que para exercer essas funções eclesiásticas tem que ter a chamada ministerial, além do preparo e conhecimento da Palavra.

Pastor José Wellington Júnior, líder da Assembleia de Deus em Guarulhos (SP), enfatiza a necessidade de preparo e fala sobre os pastores jovens. “Os pastores da geração atual entendem que, mais cedo ou mais tarde, terão de passar o cajado à nova geração que está despontando, por isso estão investindo na preparação dos jovens obreiros para o pastorado da igreja. Vejo isso com bons olhos e fico feliz em saber que o potencial de nossa juventude está sendo aproveitado, garantindo assim a continuidade de uma boa liderança”, ressalta.

Tiago Nonato de Souza, de 26 anos, membro da Assembleia de Deus em São Carlos (SP), nasceu em um lar evangélico e sempre gostou de ajudar na igreja. O jovem tinha reservas por seu pai ser pastor. “Depois que Deus me respondeu, vi que realmente tinha um chamado e não era apenas porque o meu pai estava ali”, recorda.



Antes de assumir algum compromisso maior na obra de Deus, o jovem se preparou. “Fiz Curso de Teologia, agora curso o Bacharelado em Teologia e estou concluindo a Faculdade de Direito. Aqui, na igreja, todo obreiro tem que ter preparo teológico”, revela.



O pastor Ailton José Alves Júnior também começou a atuar na igreja ainda adolescente. Aos 14 anos, foi escolhido para ser cooperador. “Naquele tempo, minha atividade principal era organizar cruzadas evangelísticas. Tenho lindas recordações daquele tempo, quando centenas de almas se entregavam a Jesus. Aos 16 anos, fui consagrado ao diaconato, tornando-me o mais jovem diácono da igreja”, lembra.



E o desejo por atuar no ministério começou cedo. Pastor Ailton Júnior leu toda a Bíblia pela primeira vez aos seis anos. Com 19 anos, já casado, foi escolhido pela Convenção das Assembleias de Deus em Pernambuco para ser evangelista e enviado, com a esposa, para iniciar uma igreja em Mendoza, na República Argentina.



Pastor Wellington Júnior finaliza deixando uma palavra aos jovens aspirantes ao ministério. "Em 1 Timóteo 3.1, lemos que 'se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja'. Os conselhos que deixo para estes jovens, entre muitos outros, são:



- Conhecer o Senhor Jesus e ser fiel a Ele, em todo tempo e em qualquer circunstância;


- Conhecer a Palavra e se comprometer em segui-la fielmente;


- Ser assíduo aos compromissos da igreja, assumindo com responsabilidade as tarefas que lhe forem atribuídas pelo pastor;


- Ser fiel à sua igreja e ministério;
.
- Ser sincero;


- Ser comprometido com o seu pastor e obediente às determinações;


- Tome seu pastor como referência e o considere como guia espiritual, conselheiro, amigo, orientador e, acima de tudo, um irmão em Cristo Jesus.




Se alguém tem certeza de sua chamada tem de aguardar o tempo de Deus e não o seu próprio tempo. O que há de vir virá e não tardará”, conclui.



Via CPADNEWS (Título original: "Eu tenho uma chamada?")



A-BD
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domingo, 24 de janeiro de 2010
Pastor da AD que virou muçulmano era golpista e ruim de Bíblia



João de Deus (nome próprio do pastor envolvido) iniciou a sua vida ministerial na Assembleia de Deus da cidade de Itabaiana, interior da Paraíba há mais de 20 anos. Por volta do final dos anos 90, juntamente com um grupo de pastores saiu da Assembleia de Deus Missão (como é denominado na região as igrejas ligadas a CGADB) e se filiou a Assembleia de Deus Ministério de Madureira, com sua sede no bairro do Cristo Redentor.



Em pouco tempo, alguns destes pastores que foram para a Assembleia de Deus de Madureira, formaram ministérios autônomos [1] ligados a Convenção Nacional de Madureira, inclusive João de Deus que fundou a “Assembleia de Deus Ministério de Madureira, campo Deus é fiel”.

A filha de João de Deus se mudou para Dubai, Emirados Árabes, e lá se casou com um árabe muçulmano bem abastado financeiramente. Ao visitar sua filha, voltou com algumas ideias diferentes [2]. Segundo membros da igreja, quando ainda era o pastor da igreja proibiu o irmãos a exercerem os dons espirituais, o que causou um esfriamento na igreja [3] – segundo relatos de irmãos desta referida igreja.

Antes deixar a liderança da igreja (a informação que foi passada para a igreja é que ele iria morar com a filha em Dubai, e por isso estaria entregando a direção da igreja), João de Deus, firmou um acordo no qual receberia uma quantia de dinheiro por 36 meses (uma espécie de indenização). Porém, ainda não havia se declarado muçulmano. Quando passou a igreja a outro pastor, então se declarou muçulmano. Os membros da igreja teriam se sentido traídos [3] afirmando que “no mínimo ele agiu de má fé ao firmar esse acordo financeiro já sendo muçulmano”.

O Secretário Executivo de Missões da Assembléia de Deus na Paraíba, Eduardo Leandro Alves, comentou o ocorrido: “Conheço João de Deus desde o campo Deus é fiel. A impressão que tenho dele é a de um homem de pouca expressão, pouco carisma, e de pouca argumentação bíblica (digo argumentação no sentido de ter base para se criar um argumento sólido e clareza nas posições), fruto de uma hermenêutica pobre e com muitas lacunas [4]”.


Eduardo também comentou o que é falado na cidade onde tudo aconteceu: “há aqueles que o conhecem bem e dizem que na verdade ele não foi seduzido pela doutrina islâmica, mas pelos 'petrodólares' oferecidos a ele depois que ele se tornasse um líder muçulmano”.

Eduardo encerrou dizendo: “Quando passar essa surpresa inicial, ele continuará sendo uma pessoa inexpressiva e o campo que ele enganou e abandonou, com a graça de Deus crescerá (o que não aconteceu quando ele liderava), ele será esquecido e a igreja seguirá caminhando, pois disse Jesus: “…sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).”


Fonte: Terra de Gigantes e AD Missões na Paraíba




A-BD comenta:




Esse falso obreiro começou seu declínio com uma provável revolução apóstata e egocêntrica contra o antigo ministério [1], atitude comum à de muitos rebeldes, como Edir Macedo, Valdemiro Santiago, RR. Soares, que também fizeram isso antes de fundarem seus "impérios eclesiásticos".


Depois, ele foi seduzido pelo dinheiro [2]. Caiu na conversa dos petrodólares, e não nas leis do Alcorão de fato. Tudo isso porque amou mais ao dinheiro, resultado da falta de compromisso com as verdades bíblicas [4].


Para piorar, o falso pastor soube agir com astúcia ao cobrar uma indenização antes de sair do cristianismo [3]. Já não bastava a falta de firmeza com a doutrina, ele ainda soube roubar e dar um golpe contra a igreja, fazendo dela, por avareza, negócio com palavras fingidas (II Pe 2.3).


A bem da verdade e analisando biblicamente, o antigo pastor não se enquadrou em algumas características do perfil de um líder de igreja esboçado por Paulo: não foi irrepreensível, foi cobiçoso de torpe ganância e não reteve firme a fiel palavra (Tt 1.6-9).


A Assembleia de Deus que estava sob a sua liderança sofre hoje com a má reputação de um líder que, há anos, já havia deixado o caminho do Evangelho. Isso mostra como há pastores presidentes descompromissados com Deus (leia também: Pastor-presidente ou presidente-pastor?) e como a apostasia tem chegado até corações de muitos poderosos nestes últimos dias (I Tm 4.1). As atitudes desse ex-líder revelam que ele fracassou por não conhecer a Deus como Paulo, que não se utilizou das filosofias e dos ventos de doutrina para estar de pé. Pior, o novo muçulmano é uma espécie de Judas: foi capaz de roubar e trair Jesus, mesmo conhecendo-O.


Que os pastores - vendo esse legítimo caso de apostasia - saibam abdicar do evangelho raso e sem firmeza para correr aos pés de Cristo, para que tanto eles com a igreja não se despedacem nas mãos do diabo.




A-BD
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sábado, 28 de novembro de 2009
A banalização da forma de cantar dos jovens assembleianos



Tenho visto inúmeras uniões de jovens e adolescentes cantarem em diversas igrejas Assembleias de Deus espalhadas pelo mundo afora. Tenho notado que há um fenômeno estranho e infeliz que vem tomando conta da forma de cantar desses grupos: o desinteresse e a banalização no momento das apresentações (as oportunidades, no vocabulário assembleiano). Vejo que são poucos os conjuntos que, ao cantar, adoram a Deus, de fato, sentindo profundidade espiritual que a música traz e pensando na letra que está sendo cantada.



No último grupo desse padrão que eu vi se apresentar, a maioria dos componentes era formada por meninas, e o que me chamou atenção foi o estilo e a apresentação dos membros do conjunto.



Os meninos, achando que estavam abalando, usavam até cabelo moicano, jeans desbotados e roupas com estampas distorcidas e indecifráveis. As meninas, então, merecem destaque. A solista só pensava em arrumar o cabelo enquanto olhava pro nada, sem nem sequer se lembrar de que tinha um microfone em mãos e um playback rolando. Aliás, é difícil adorar a Deus quando a letra da música diz, entre outros trechos, "você vai ganhar", "você é o cara", "você é o dominador", “você vai subir como Zaqueu”, “você vai estar na plateia”...



Enquanto a solista cantava, as demais componentes ficavam procurando os meninos de outros grupos presentes. Outras riam. Sem contar as que demonstravam que estavam ali por pura “obrigação”. O grupo estava tão alienado que a música mal parou e todos já estavam sentados e dispersos, como se nada tivesse ocorrido.



Após a mensagem do pregador, notei que quase todos os componentes tinham saído do templo. Os que ficaram presentes, com expressões faciais mais tímidas, não valorizavam a mensagem. Eles estavam viajando no longínquo mundo da lua, alheios à exposição bíblica.



É claro que eu não posso generalizar esse fato a todos os conjuntos (muitos já viram que a União de Adolescentes Resplandecer, da AD – Templo Central/Recife[PE], por exemplo, foge desse padrão citado). Porém, a banalização do momento de louvor desse grupo, infelizmente, tem sido comum em muitos outros. Cada um de nós já viu exemplos de união de jovens e/ou adolescentes que, no máximo, cantavam balbuciando palavras musicadas.



É pela graça de Deus e pelo poder do Espírito Santo que muitos jovens têm permanecido na igreja por verem que o mundo não é o melhor lugar para se estar. Em contrapartida, vários deles vão à casa do Senhor com propósitos distintos e com motivações entediantes, diferentemente do que acontecia com Davi (Sl 122.1).



Qual seria, então, a explicação para esse fenômeno frio que está acontecendo com esse tipo de jovem assembleiano? Por que não há uma mudança no repertório visando o enaltecimento do Senhor nas canções? Por que não há uma orientação/educação sobre o que significa o louvor a Deus, ou será que os ensaios só têm servido como ponto de encontro, e os cultos como apresentações forçadas de músicas totalmente voltadas para o ego humano?



Deus sempre merece o pleno e sublime louvor de nós, humanos. É claro que Ele poderia dispensar nossas canções, tendo em vista os grandes corais celestiais e músicas angelicais que, sem parar, rendem louvor a Ele. Mas Deus quer ser exaltado pelos Seus servos, principalmente se lembrarmos que o antigo maestro dos céus, que caiu de lá como um raio, está buscando destruir ou dispersar qualquer forma de louvor a Deus a todo instante.



Portanto, que não só os jovens e adolescentes, mas toda a Igreja procure sempre enaltecer aquele que é digno de toda adoração! Como disse Davi, "cantai com arte e com alegria" (Sl 33.3).




A-BD
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
As "assembleias" dentro da Assembleia de Deus




As últimas notícias sobre a política das lideranças nacionais da igreja Assembleia de Deus têm deixado os membros da denominação quase centenária de cabelo em pé.



Já faz alguns anos que os cacifes eclesiásticos iludem muita gente com uma expressão chamada “preservação da identidade assembleiana”. A verdade, porém, é que eles procuraram ao máximo traçar territórios, campos, igrejas e convenções como alvo de disputas na busca da liderança suprema da igreja.



O caso mais recente ocorreu no último domingo (25), na AD em São José dos Campos (SP). Após a jubilação do pastor Luiz Sellari, líder da referida igreja havia 20 anos, a AD de São José se desligou da CONFRADESP, do pastor Wellington, e se filiou à Convenção do distante Pará, liderada pelo pastor e eterno candidato à presidência da CGADB, Samuel Câmara. Poucos dias antes, o pastor Pedro Lima, presidente da Ciadseta (AD em Tocantins), reatou os laços com o atual presidente da CGADB, pastor José Wellington, abandonado a base de apoio do pastor Samuel Câmara.



Analisando a conjuntura político-eclesiástica da AD, dá para notar as despedaçadas partes desse quebra-cabeça. De um lado, o eufórico e alérgico Samuel Câmara. Do outro, o velhinho Wellington, que preside desde quando eu nasci. No meio, os pastores, sabedores da politicagem que está infestando a AD, que não se envolvem com o embate. Nos bastidores, as negociatas em prol das alianças políticas, já pensando nas próximas eleições da CGADB. E ao léu, os membros, coitados, tendo constantes pesadelos com alguns líderes gananciosos pelo poder de uma denominação quase esfacelada.



É assim que a Assembleia de Deus vai virando uma igreja de retalhos. As convenções já não se limitam às fronteiras estaduais. Corre nas entrelinhas o boato de que, à medida que líderes mais velhos vão se jubilando, as conversas sobre quem vai fisgar o campo para as convenções interessadas já são acordadas, como ocorreu em São José dos Campos.



Há, inclusive, exageros consideráveis a cerca do futuro político assembleiano, como a suposta intenção do pr. Silas Malafaia (RJ) em liderar a igreja em Abreu e Lima (PE), presidida pelo pastor Roberto José dos Santos, e o suposto desligamento da Convenção da AD em Pernambuco, sob a liderança do pastor Ailton José Alves, da CGADB. É claro que tudo isso não passa de falácias absurdas (até que se prove ao contrário).



O certo é que esses êxodos e conchavos políticos vão, a cada dia, distorcendo a imagem de uma denominação conhecida pelo fogo pentecostal e pela união nos saudosos tempos de Berg, Vingren, Carlson, Nyström e Cia.



As eleições para a presidência nacional da AD neste ano mostraram que as lideranças têm seguido os mesmos moldes seculares de discutir, disputar e politizar o poder, como se pode ver nos programas televisivos malafaistas e samuelistas, que usam a mídia para penetrar discursos inflamados contra líderes e igrejas nas cabeças dos membros da AD e dos pastores filiados à CGADB.



Seguindo por esse infeliz caminho, vou vislumbrar, em meio aos prantos, uma Assembleia de Deus paradoxalmente formada por fragmentos de igreja, com cultos preenchidos por insensíveis “olhos que rejeitam a ajuda das mãos” (I Co 12.21).



Lamento em dizer que, caso o saudoso pastor Paulo Leivas Macalão fosse compor o hino 144 da Harpa Cristã baseando-se nos hodiernos embates entre as dinastias assembleianas, certamente ele escreveria: “À Assembleia de Deus vem comigo, ver a briga política que se instalou...”



Se dependesse das disputas futuras, inspiração é que não lhe faltaria...



A-BD
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Macumba assembleiana

Um dos graves erros da igreja Assembleia de Deus foi não ter patenteado o nome da denominação. O resultado se vê nas igrejas assembleianas cheias de doutrinas demoníacas, como é o caso do vídeo abaixo, na Assembleia de "Deus" (ou de deuses?) em Quintino 2, que lembra muito bem os culto afro-brasileiros, com suas danças, batucadas, trajes típicos e trejeitos giratórios.



Puro fogo estranho, sem ordem, sem decência, sem unção e sem o agir do Espírito da verdade. Que esse povo herético trate de mudar o nome da igreja deles. Se quiserem dizer que não são cristãos e forem girar em terreiros - que são lugares mais propícios pra isso-, nem serão notados. O distanciamento de Deus é visível, nem precisa julgar. São verdadeiras maçãs podres estragando a integridade do povo evangélico.



Mas enquanto continuar do mesmo jeito, o nome da Assembleia - e dos evangélicos - vai continuar sendo trucidado pelos "intelectuais" e sabichões da sociedade pós-moderna.



E o povo vai padecendo por falta de conhecimento... (Os 4.6)








A-BD


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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Michael Jackson gospel na igreja de pr. Samuel Câmara





"A Assembleia de Deus é uma variedade". Essas foram as palavras do pastor Samuel Câmara após a apresentação de Silvio Maia (lembram dele? Veja aqui: O pior cover de Michael Jakcson é gospel!) na AD em Belém (PA).



Repito: ninguém menos que o Michael Jackson Gospel foi cantar na igreja mãe do Pará, dirigida pelo pastor cujo maior desejo atual é ser manda-chuva da AD. Quem diria...



A cada dia fico mais convencido de que pastor Samuel Câmara não tem o perfil para dirigir a AD brasileira, e falo não como um opositor ferrenho dele, mas como um assembleiano que deseja o melhor para o povo de Deus, analisando como convém.



No vídeo abaixo, Silvio Maia, o cantor da "alegria" (alegria?) usa o púlpito da AD para fazer seu show barato sob os olhares do pr. Câmara. Se continuar essa cegueira, veremos Madonna gospel, É o Tchan gospel, Ivete Sangalo gospel e outros tantos gospel infestando os palcos montados dentro das igrejas sob a batuta do pastor Samuel.



A música de Silvio Maia fala de alegria, que na verdade não passa de uma extravagância e um atalho para requebrar nos cultos. Por sinal, a liturgia determinada pelo Senhor na Bíblia não menciona nenhum tipo de dança dentro do templo.



Com vocês, Michael Jackson Gospel e pastor Samuel Câmara:












Imaginem se o pastor Câmara vence as próximas eleições para presidente da CGADB? Se a oposição reclama que hoje a CGADB é caracterizada pela ditadura, nepotismo exacerbado e autoritarismo, não dá para esperar muita coisa desses opositores, cujo vice-presidente da chapa do pr. Samuel, e que foi eleito, namora a Teologia da Prosperidade (Aliás, enquanto Sansão teve o cabelo cortado e deu no que deu, o vice de pr. Samuel tirou o bigode e deu no que deu...apesar de continuar com uma incrível inteligência e segurança nos sermões).



A Assembleia é uma variedade, como diz o pastor Samuel. Vai piorar se continuar inserido esses ingredientes neopentecostais dentro da maior igreja evangélica do Brasil. Se os líderes continuarem com essa visão de transformar púlpitos em palcos e permitir tantos desvarios dentro da igreja, veremos uma AD esfacelada, paganizando os cultos, permitindo o oba-oba na liturgia cristã e criando formas de entreter os homens e entristecer o Senhor.



A-BD
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quarta-feira, 11 de março de 2009
Assembleiando...


Ao longo dos anos, sempre me falavam que a Assembleia de Deus era uma igreja pentecostal diferente das demais. De fato, é uma denominação que impõe respeito. Vi até muitos fanáticos defenderem a ideia de que só a AD era a "correta". Quanto a isso, não vou emitir juízo de valor. O que importa é a conduta pessoal de cada cristão, até porque o céu é para todos os que almejam e seguem a Cristo. O que quero passar, nesta postagem, é a conjuntura vivida pela denominação.

Graças a Deus, a igreja conta com obreiros dedicados à seara e crentes fervorosos. Pela Sua misericórdia, a Assembleia, da qual tenho a alegria de fazer parte, é uma igreja de referência no Brasil e no mundo. O trabalho espiritual e social feito pela denominação é digno de aplausos humanos e galardões divinos.

Por outro lado, muitas AD's já não têm a mesma união dos tempos de Vringen e Berg. Certa vez, lendo um determinado blog, encontrei um depoimento que me deixou preocupado. O relato dizia que, em uma certa cidade do interior, a mãe de um rapaz, vinda de outro Estado, estava bastante enferma. O moço pediu para que os irmãos de uma certa igreja orassem por ela. Ao descobrir que ela fazia parte da mesma igreja, mas sendo de outro ministério, aqueles irmãos rejeitaram a proposta.

Vejam, estou falando de uma mesma igreja, isto é, uma mesma Assembleia, que, paradoxalmente, tem, em alguns lugares, deixado de ser uma reunião de crentes.

Cito também o fato de que diversos pastores estão criando as mais absurdas heresias, como a unção da galinha, e exportando modismos americanos - como o paletó ungido, o "cair no Espírito" -, os quais costumo chamar de "invenções bennyhinnianas". Isso, reitero, dentro das Assembleias de Deus.

O vídeo a seguir, mostra como se comporta um pastor (que é de uma Assembleia) muito conhecido pelo seu trabalho social ante a criminalidade e pela reintegração de marginais à sociedade. Suas práticas difundidas dentro da sua igreja, porém, são dignas de uma observação bereana. Antes que os seus defensores venham verberar contra esse pobre blogueiro, deixo claro que, para servir a Deus, é necessário obedecer as Suas diretrizes, andar segundo Sua palavra e fazer conforme Ele ordena. Não se deve moldar os valores bíblicos segundo as visões humanas.

O que se vê nesse vídeo foge totalmente dos parâmetros da Palavra divina.







Todavia, deixamos claro que, apesar de saber que dentro Assembleia há essas distorções, a maior igreja pentecostal do mundo não deixará de ser um ícone no meio cristão. A eleição presidencial da Convenção Geral da igreja será agora em abril. Que o Senhor guie os seus servos a escolherem o melhor para a direção (humana) dessa instituição religiosa. Que o presidente da CGADB nos próximos anos saiba conduzir essa responsabilidade com graça, humildade e temor diante de Deus, impugnando as heresias e modismos e seguindo os ditames bíblicos.

Muitas igrejas, inclusive as neopentecostais, têm sido alvo de tantas críticas porque até os não-crentes sabem que há uma apelação aos interesses egocêntricos propagados pelos seus líderes. Os milhões de assembleianos espalhados pelo país oram a Deus para que, a cada dia, a Igreja - a união dos salvos que congregam as igrejas e formam o povo de Deus - prossiga para o alvo, levando Ide glorioso, combatendo o bom combate até o fim e evitando cair em práticas antibíblicas, como se tem visto em diversas denominações.

Que esse seja o pensamento de todas as convenções das Assembleias de Deus! Que esse seja o objetivo das demais denominações! Que esse seja o foco de todo cristão!

A-BD®

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terça-feira, 5 de agosto de 2008
Posição da Assembléia de Deus diante de vários temas de interesse da sociedade


Os Fundamentos da Igreja
A Igreja do Novo Testamento foi fundada por Jesus há vinte séculos na Judéia.
Ela foi inaugurada no dia de Pentecostes com a descida do Espírito Santo. At 2.
Após a descida do Espírito Santo, a Igreja inicia o seu glorioso ministério pregando as boas novas de salvação. Começou na Judéia, e dali partiu para todo o mundo pagão.
O fundador desta Igreja é nosso Senhor Jesus Cristo I Co 3:10-11, Mt 16:18. Ela está baseada na doutrina dos Apóstolos At 2:42. Tem como única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus.
As pessoas que ouvindo a pregação do Evangelho crêem e tem suas vidas mudadas pelo seu poder transformador são batizadas nas águas por imersão em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, são admitidas como membros da Igreja. At 2:41.
O principal objetivo da Igreja é a pregação do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo Mc 16:15, mostrando ao mundo que a Salvação está somente Nele At 4:12, I Tm 2:5.
O mundo está saturado com os mais diversos credos religiosos. A Igreja respeita e ama todas as pessoas, sejam elas de qualquer filosofia religiosa, porem não comunga com qualquer doutrina que não seja baseada nas Escrituras Sagradas, A Palavra de Deus.
A Igreja e as Autoridades
A Igreja respeita toda autoridade constituída e ensina seus membros a serem fieis e cumpridores de seus deveres, e obedecer às leis do País.
A Igreja colabora com as autoridades restaurando vidas pela pregação da Palavra de Deus. Entre os membros da Igreja existe um grande número de ex-viciados, ex-dependentes de todos tipos de drogas, ex-criminosos de todos tipos de crimes que foram alcançados pala mensagem do Evangelho e tornaram-se pessoas dignas e honradas.
A obediência e submissão às autoridades são mandamento de Deus. Rm 13:1-7. (A Igreja obedece às leis do País quando estas não contrariam as leis de Deus At 4:19, At 5:29).
A Igreja e o divórcio
O casamento é uma instituição divina (o que Deus ajuntou não separe o homem Mt 19:6). Portanto a Igreja considera o casamento indissolúvel; somente por infidelidade conjugal poderá ser dissolvido. Mas mesmo neste caso, é melhor que haja perdão e reconciliação que separação.
A Igreja não aceita a infidelidade conjugal nem por parte do homem nem por parte da mulher. Ambos tem o dever de ser fiel um ao outro e a Deus.
A Igreja e o aborto
A Igreja considera o aborto crime hediondo, A lei de Deus diz: Não matarás Ex 20:13. Os defensores do aborto argumentam que a mulher tem o direito de expelir de seu corpo aquilo que não lhe convém. Nem este nem qualquer outro argumento fará Deus anular a sua Lei, e permitir que uma mãe mate seu próprio filho. Todas que assim procederem darão contas a Deus e receberão a justa retribuição: Is 59:3. Um único caso em que o aborto poderá ser praticado sem qualquer objeção da Igreja é por questão terapêutica: se o médico atestar que a continuação de uma gravidez coloca em risco a vida da mãe. Em mais nenhuma hipótese o aborto poderá ser praticado sem que se cometa grave pecado.
A Igreja e o homossexualismo
A Bíblia nos informa que Deus criou homem e mulher. Macho e fêmea os fez: Gn 1:27. Portanto qualquer alteração neste princípio é abominação diante de Deus. Um homossexual pode aceitar Cristo e se tornar membro da Igreja. Assim como qualquer viciado ou criminoso abandona sua vida de pecado e torna-se um servo de Deus, também o homossexual abandona suas práticas pecaminosas e assume sua real identidade: I Co 6:10, Rm 1:18-32.
A Igreja e a eutanásia
Entende-se por eutanásia a antecipação da morte de um doente em fase terminal. Por estar doente sofrendo dores horríveis ou mesmo a ânsia da morte, discute-se a legitimidade da ação de seu médico para antecipar-lhe a morte. Nesta discussão uma parcela da sociedade aprova a eutanásia e até a considera uma caridade para com o moribundo. Outra parcela se coloca na oposição não aceitando sob hipótese nenhuma tal prática considerando-a ilícita e até mesmo criminosa.
A Igreja repudia a eutanásia. Somente Deus tem o direito de dar ou tirar a vida. O Senhor Jesus se apresentou como sendo Ele o caminho e a vida. Ele é, portanto a fonte geradora de vida. É muito louvável que os médicos apliquem todos os recursos disponíveis para salvar vidas, e nunca para antecipar a morte. Lemos na Bíblia a história do Rei Ezequias que estava gravemente enfermo e cuja morte estava determinada pelo próprio Deus. Mas diante de sua oração e suplicas, Deus lhe restaurou a saúde e acrescentou-lhe mais quinze anos de vida Is 38:1- 5. A Igreja louva a Deus pelo trabalho dos médicos e todos os profissionais da área de saúde que tanto tem contribuído para minorar o sofrimento de milhões de doentes. A Igreja o considera uma bênção de Deus. Temos o testemunho de muitas pessoas que estavam doentes já em fase terminal, tendo já se esgotado todos os recursos da medicina, foram completamente restaurados pela interferência direta de Deus mediante a oração dos seus servos.
Centenário da AD


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segunda-feira, 9 de junho de 2008
Valorizando o hinário assembleiano



No último sábado, 07, no culto jovem no auditório do Templo Central, em Recife, foram entoadas, durante todo o culto, somente canções da nossa Harpa Cristã.


Desde os hinos congregacionais, é claro, até os corinhos, o culto procurou enfatizar o valor do nosso hinário, esquecido por muitos nos dias atuais.


Uma iniciativa louvável, uma vez que as músicas ditas gospel proliferaram em meio às congregações assembleianas, deixando os hinos da Harpa Cristã apenas para o momento inicial, nos cânticos congregacionais.


Foi bom também para resgatar o interesse de muitos jovens que mal conheciam vários dos belos hinos e poesias compostos por homens de Deus como Daniel Berg, Gunnar Vingren, Paulo Leivas Macalão, John G. Whittier, entre outros, que tinham suas vidas consagradas e padeciam pelo nosso Senhor. Essas canções percorreram décadas, mas, ao longo do tempo, nunca se esvaeceram como muitas por aí, escritas mais para o sucesso dos cantores do que o louvor ao Senhor.


Não que os cânticos atuais sejam profanos, mas muitas letras já não têm a unção como as escritas pelos servos citados acima. Várias músicas de hoje trazem uma espiritualidade antropocêntrica, sem base bíblica, letras absurdas e ritmos seculares que mais servem para agradar aos homens, acariciando o ego humano, do que adorar ao próprio Mestre.


Desde então, tratemos a Harpa Cristã como um primórdio na liturgia dos nossos cultos. Ela traz diversas mensagens em forma de canção e tem lindas melodias ouvidas na escuridão, que agradam o coração de Deus e que trazem alento às nossas almas.